domingo, 25 de novembro de 2012

Poesia de Amália Faustino - Solidão na multidão; A saudade que senti

 
Poesia de Amália Faustino - Solidão na multidão; A saudade que senti 
 
 
Solidão na multidão
 
 Este meu meio tem gente
 E dentro dele mora gente;
 Aqui e em toda a parte vive gente
 Que passa, olha sem ver a gente!

Aqui na rua sei que há gente
 E ouço falar muita gente,
 Passos apressados de gente
 Assinalam presença de gente.

Mas eu continuo sem gente,
 Que pudesse falar como gente
 E comigo conviva como gente
 Facilitando a existência da gente.
 

A saudade que senti
 
 Amanheceu e eu acordei com mais saudade
 Enrolando a dor resfriada por ventos do além
 Que me sussurram a tua voz de serenidade
 Embrulhada naquele tempo de desdém.

Numas noites mentoladas tentei te ver
 E beijar-te ainda nesses longos sonhos fúteis
 Sentindo o teu volumoso peito se mover
 Sob as minhas mãos, roçando-se inúteis.
 

 
Leia este tema completo a partir de 26/11/2012
 
 
 

 
 

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