CORONEL FABRICIANO - 005 - Vovô Pedro - BENEDITO FRANCO
O sábio Sileno, perseguido e capturado pelo rei Midas . Questionado sobre qual das coisas seria melhor e preferível para o homem, respondeu Sileno: «O melhor para ti é não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer».
Invertendo, a sentença de Sileno seria: «A pior coisa de todas é morrer logo; e a segunda seria morrer um dia».
Vovô Pedro
Baixinho, forte e parrudo. Parrudo, forte e difícil de génio. Vovô Pedro nasceu e morou em Rio Piracicaba, leste MG. Vinha de família quase negra, mas de cabelos lisos - o mais claro dos irmãos.
Pai de minha mãe, Pedro Augusto de Araújo, casado com vovó Mariquinha, Maria da Conceição Araújo, filha de italianos (ou ingleses, como falam alguns).
Tocava na banda de música, como se diz por lá - uma tuba quase de seu tamanho. Os dois juntos: ele dando a impressão de pequeno, e era, e ela com aparência de coisa enorme - ele completava o conjunto! Conhecia pouco de música, mas tinha muita inspiração - cantarolava cada instrumento e um amigo escrevia nas pautas. Compôs vários e lindos dobrados para a banda. Quando ia à casa de mamãe, e eu estava, gostava de ouvir meus discos de música clássica.
Uma noite, chovendo muito, alguém, na rua, deita-se na porta de sua casa, esbarrando e fazendo barulho. Acorda e vai ver o que é. Coloca o homem para dentro de casa. O homem tossiu a noite inteira.
O mendigo ganhou roupas limpas e quentes - aparência de muito doente. Ficou dias, tempo necessário para o vovô avisar ao Secretário de Estado, o Senhor José Maria de Alkimim, Fundador da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, um dos maiores hospitais do país. O homem dizia ser irmão do Alkimim - mais tarde Ministro da Fazenda e um dos três maiores políticos de Minas Gerais - Juscelino e Benedito Valadares, os outros.
Realmente o homem era irmão ou parente do Alkimim, que ficou muito grato. Vovô referia-se a ele – Secretário e depois Ministro do JK - com muita intimidade. Tornaram-se amigos - e por iniciativa do Alkimim.
Invertendo, a sentença de Sileno seria: «A pior coisa de todas é morrer logo; e a segunda seria morrer um dia».
Vovô Pedro
Baixinho, forte e parrudo. Parrudo, forte e difícil de génio. Vovô Pedro nasceu e morou em Rio Piracicaba, leste MG. Vinha de família quase negra, mas de cabelos lisos - o mais claro dos irmãos.
Pai de minha mãe, Pedro Augusto de Araújo, casado com vovó Mariquinha, Maria da Conceição Araújo, filha de italianos (ou ingleses, como falam alguns).
Tocava na banda de música, como se diz por lá - uma tuba quase de seu tamanho. Os dois juntos: ele dando a impressão de pequeno, e era, e ela com aparência de coisa enorme - ele completava o conjunto! Conhecia pouco de música, mas tinha muita inspiração - cantarolava cada instrumento e um amigo escrevia nas pautas. Compôs vários e lindos dobrados para a banda. Quando ia à casa de mamãe, e eu estava, gostava de ouvir meus discos de música clássica.
Uma noite, chovendo muito, alguém, na rua, deita-se na porta de sua casa, esbarrando e fazendo barulho. Acorda e vai ver o que é. Coloca o homem para dentro de casa. O homem tossiu a noite inteira.
O mendigo ganhou roupas limpas e quentes - aparência de muito doente. Ficou dias, tempo necessário para o vovô avisar ao Secretário de Estado, o Senhor José Maria de Alkimim, Fundador da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, um dos maiores hospitais do país. O homem dizia ser irmão do Alkimim - mais tarde Ministro da Fazenda e um dos três maiores políticos de Minas Gerais - Juscelino e Benedito Valadares, os outros.
Realmente o homem era irmão ou parente do Alkimim, que ficou muito grato. Vovô referia-se a ele – Secretário e depois Ministro do JK - com muita intimidade. Tornaram-se amigos - e por iniciativa do Alkimim.
Leia este tema completo a partir de 5/11/2012
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