Poesia e Prosa Poética de Arlete Deretti Fernandes - Anseios da Alma; Alquimia; Cheiro de Manacá (Prosa)
Anseios da Alma
No meio da tarde um cão ladra.
é sinal de que alguém chega ao portão.
São sons que se repetem em toda quadra
milhares de vezes nas calçadas do coração.
Um cão late dentro de mim a compassar.
é meu coração que pulsa em liberdade,
são sentimentos de amor que quer expressar.
De amor à vida, esta grande oportunidade!
é sinal de que alguém chega ao portão.
São sons que se repetem em toda quadra
milhares de vezes nas calçadas do coração.
Um cão late dentro de mim a compassar.
é meu coração que pulsa em liberdade,
são sentimentos de amor que quer expressar.
De amor à vida, esta grande oportunidade!
Alquimia
Como forte luz que cintila, sinto-te arder.
Em torno de ti giram meus pensamentos,
Como a mariposa em volta da lâmpada
Atraída pelo brilho que me faz aquecer.
Alento e força me ofereces como o oxigênio
Que entra em meu sangue e dá-me a vida.
é um composto de amor, de aroma doce,
Este que se desprende do riso de tua boca,
Em torno de ti giram meus pensamentos,
Como a mariposa em volta da lâmpada
Atraída pelo brilho que me faz aquecer.
Alento e força me ofereces como o oxigênio
Que entra em meu sangue e dá-me a vida.
é um composto de amor, de aroma doce,
Este que se desprende do riso de tua boca,
Cheiro de Manacá (Prosa)
A memória desempenha um papel importante na vida humana. é a evocação do passado. é a nossa capacidade de segurar e guardar o tempo que que se foi, salvando-o da perda total.
Há lembranças que se nos afloram através de um sabor ou de um cheiro. Há odores que aproximam suaves recordações.
O cheiro da flor de manacá me remete ao jardim da casa onde vivi minha infância. Um arbusto que minha avó cultivava com carinho, e que na primavera se cobria de flores liláses e brancas, esparramando pelo ambiente um doce e agradável perfume.
Há lembranças que se nos afloram através de um sabor ou de um cheiro. Há odores que aproximam suaves recordações.
O cheiro da flor de manacá me remete ao jardim da casa onde vivi minha infância. Um arbusto que minha avó cultivava com carinho, e que na primavera se cobria de flores liláses e brancas, esparramando pelo ambiente um doce e agradável perfume.
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