sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Poesia e Prosa Poética de Arlete Deretti Fernandes - Anseios da Alma; Alquimia; Cheiro de Manacá (Prosa)

 
Poesia e Prosa Poética de Arlete Deretti Fernandes - Anseios da Alma; Alquimia; Cheiro de Manacá (Prosa)
 
 
Anseios da Alma
 
No meio da tarde um cão ladra.
 é sinal de que alguém chega ao portão.
 São sons que se repetem em toda quadra
 milhares de vezes nas calçadas do coração.

Um cão late dentro de mim a compassar.
 é meu coração que pulsa em liberdade,
 são sentimentos de amor que quer expressar.
 De amor à vida, esta grande oportunidade!
 
Alquimia
 
 Como forte luz que cintila, sinto-te arder.
 Em torno de ti giram meus pensamentos,
 Como a mariposa em volta da lâmpada
 Atraída pelo brilho que me faz aquecer.

Alento e força me ofereces como o oxigênio
 Que entra em meu sangue e dá-me a vida.
 é um composto de amor, de aroma doce,
 Este que se desprende do riso de tua boca,
 
Cheiro de Manacá (Prosa)
 
 A memória desempenha um papel importante na vida humana. é a evocação do passado. é a nossa capacidade de segurar e guardar o tempo que que se foi, salvando-o da perda total.

Há lembranças que se nos afloram através de um sabor ou de um cheiro. Há odores que aproximam suaves recordações.

O cheiro da flor de manacá me remete ao jardim da casa onde vivi minha infância. Um arbusto que minha avó cultivava com carinho, e que na primavera se cobria de flores liláses e brancas, esparramando pelo ambiente um doce e agradável perfume.
 
 
 
 


 

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