Poesia de José Carlos Moutinho - Nas asas dos sonhos; Navegando pela memória; Verdade
Nas asas dos sonhos
Quisera eu poder voar nas asas dos sonhos,
sobrevoar montanhas e colher pétalas de ilusões,
caminhar por campos de emoções,
coloridos pelas quimeras,
acolher o sol que me penetrasse na alma
e voar sem fim, por entre nuvens brancas de paz!
Pousar o meu olhar nas estrelas, agora apagadas
pelo descanso que lhes é dado pelo dia,
esperar pela noite que viesse a mim, suave
e com a sua luz, iluminasse o meu coração!
sobrevoar montanhas e colher pétalas de ilusões,
caminhar por campos de emoções,
coloridos pelas quimeras,
acolher o sol que me penetrasse na alma
e voar sem fim, por entre nuvens brancas de paz!
Pousar o meu olhar nas estrelas, agora apagadas
pelo descanso que lhes é dado pelo dia,
esperar pela noite que viesse a mim, suave
e com a sua luz, iluminasse o meu coração!
Navegando pela memória
A minha canoa de memórias ainda navega
Por aquela tarde de verão, de sol esmorecido,
no mar de uma emoção de total entrega,
do amor que um dia, na praia, havia nascido.
Lembrar o passado pode ser nostálgico,
mas se há lembrança, existiu alegria,
neste contexto tudo me parece lógico,
por isso lembrei-me fazer esta poesia
Verdade
Por aquela tarde de verão, de sol esmorecido,
no mar de uma emoção de total entrega,
do amor que um dia, na praia, havia nascido.
Lembrar o passado pode ser nostálgico,
mas se há lembrança, existiu alegria,
neste contexto tudo me parece lógico,
por isso lembrei-me fazer esta poesia
Verdade
Quantas vezes se dizem palavras,
que supostamente são verdade,
mas não passam, afinal, de coisas faladas,
numa autêntica avalanche de falsidade!
Verdade, palavra mítica de grande simbolismo,
que se for usada com dignidade
e não alienadamente,
arremessada ao vento
como arma da mentira,
é simplesmente a verdade da nossa existência!
que supostamente são verdade,
mas não passam, afinal, de coisas faladas,
numa autêntica avalanche de falsidade!
Verdade, palavra mítica de grande simbolismo,
que se for usada com dignidade
e não alienadamente,
arremessada ao vento
como arma da mentira,
é simplesmente a verdade da nossa existência!
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