domingo, 25 de novembro de 2012

Jornal Raizonline nº 198 de 26 de Novembro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XIX) - Países lusófonos longe mas próximos

 
Jornal Raizonline nº 198 de 26 de Novembro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XIX) - Países lusófonos longe mas próximos

Esta semana a crónica «do baú» do Cecílio Elias Netto, Director do Jornal a Província de Piracicaba chamou-me a atenção para algumas coisas que já vinha juntando na minha mente desde a semana passada. Só não sabia ainda se iria falar nisso esta semana já ou não.

Na semana passada foram publicados dois trabalhos, um do Martim Afonso Fernandes e outro do João Brito de Sousa sobre jogos de futebol que tiveram lugar numa altura em que as regras dos jogos ainda eram coisa muito difusa e o «material»  humano ainda não estava bem afinado, nem agora, mas enfim, está um pouco melhor.

Em qualquer dos casos houve discussão com o árbitro, marcação de penalty e o consequente rol de protestos que tiveram num caso alguns contornos violentos e noutro caso só não foram mais violentos porque as coisas correram de outra forma. Ler sobre um jogo ou sobre o outro, um no Brasil e outro em Portugal, em alturas aproximadas no tempo, leva-nos a ter a certeza que as coisas (até nas coisas más) não são (ou não foram) assim tão diferentes mesmo havendo milhares de quilómetros de distância entre um ponto e outro.

O Cecílio Elias Netto fala-nos do que «faz bem» e do que «faz mal» e da evolução que houve sobre esses conceitos que tinham o seu tempo e a sua verdade alicerçada sobre influências das mais diversas, algumas delas mesmo nascidas naturalmente.

Ora, também aqui entre Portugal e o Brasil a diferença é relativamente pouca: ainda é do meu tempo a história da congestão ao tomar banho após as refeições, deitar-se a dormir com a barriga cheia (logo após a refeição) enfim...aqui em Faro o nosso médico da Escola, Dr. Coroa, nas inspecções que eram feitas em conjunto, pregava-nos verdadeiras vergonhas públicas sobre a história da masturbação. Acho mesmo que ele gozava connosco só para ver a nossa atrapalhação.
 
 
 
 
 

 
 

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