sábado, 10 de novembro de 2012

Duarte Pacheco

 
 
Duarte Pacheco
 
Duarte Pacheco, engenheiro, presidente de câmara e ministro português, nasceu em Loulé no dia 19 de Abril de 1899. Morreu em Setúbal, na sequência de um desastre de automóvel, há 69 anos, em 16 de Novembro de 1943.
 
Duarte Pacheco: A Vida e a Obra
 
Duarte Pacheco, considerado um dos políticos mais marcantes do século XX, operou uma transformação profunda do País. Duarte Pacheco, nascido em Loulé no virar do século, veio para Lisboa aos dezassete anos atraído pela fama do ensino da Matemática de uma jovem Escola. Formado pelo IST em 1923, quatro anos depois, em 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Director do Instituto Superior Técnico.
 
Duarte Pacheco operou uma transformação profunda do País. Durante os anos que presidiu ao Ministério das Obras Públicas e Comunicações e à Câmara Municipal de Lisboa, planificou e executou as obras que trouxeram Lisboa e Portugal para o século XX. Ao seu nome ficaram ligadas, entre muitas outras, em todo o país, obras emblemáticas como os bairros sociais de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Ajuda, em Lisboa, as auto-estradas Lisboa - Vila Franca de Xira e Lisboa - Estádio Nacional, a marginal Lisboa - Cascais, a Estação Marítima de Alcântara, o aeroporto de Lisboa, o Estádio Nacional, a Fonte Monumental da Alameda, o Instituto Nacional de Estatística, a Casa da Moeda e a organização da Exposição do Mundo Português.
 
A acção de Duarte Pacheco estendeu-se a praticamente todos os aspectos do quotidiano e foi fundamental no desenvolvimento do país atrasado que encontrou quando assumiu a pasta em 1932. Obras estruturais, menos imponentes e memoráveis mas mais estratégicas, como as obras nos portos de Lisboa e Leixões, mas também Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Aveiro, Figueira da Foz, Peniche, Setúbal, Vila Real de Santo António, Funchal e Ponta Delgada, para além do seu impacto no comércio e nas actividades piscatórias, foram cruciais para a indústria, inclusive a indústria cimenteira necessária às grandes obras que o ministro visionava.
 
 
 
 

 

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