AS DESVENTURAS DA PATUCHA - Conto de Cremilde Vieira da Cruz
A Lu é uma gata persa muito bonita, muito fofa, branquinha de cauda doirada e com uns olhos tão lindos que fascinam.
Anda sempre atrás da dona a fazer ronrom e quando aquela se senta na sala, deita-se no seu colo ou então, muito graciosamente, em cima da mesa, parecendo até, se está quietinha, uma peça de ornamento.
A dona da Lu, a Zeta, gosta dela com tanta ternura, que até lhe pôs imensos nomes ternurentos, tais como:
- Minha Fofinha, Patucha da mamã, Quiducha amiga, etc., etc....
Lá em casa há um gato siamês, muito bonito, que é do Carlos José, o marido da Zeta, e há ainda uma cadela castanhinha, a Jara, muito bonitinha, esperta, uma excelente guarda da casa dos donos, que é também a sua. Se alguém bate à porta, dirige-se imediatamente para lá a ladrar, até que um dos donos vá ver quem é.
Por vezes a Jara está mal disposta e, nessas ocasiões, o melhor que há a fazer é não lhe tocar ou corre-se o risco de levar uma dentada com aqueles dentinhos afiados, o que não seria nada agradável.
Como gosta muito de ir à rua, a Jara mal pressente que os donos vão sair, apronta-se, põe-se ao pé da porta com as orelhinhas arrebitadas, e pede que a levem:
- Béu, béu, béu... (quero ir, quero ir, quero ir...) - quer ela dizer.
Só deixa de pedir, quando os donos lhe põem a trela. Na rua vai toda vaidosa, abanando o corpinho, olhando para um lado e outro, para ver se é observada, porque está habituada a ouvir as pessoas que passam por ela, dizer:
- «Que linda cadela!»
A dona da Lu, a Zeta, gosta dela com tanta ternura, que até lhe pôs imensos nomes ternurentos, tais como:
- Minha Fofinha, Patucha da mamã, Quiducha amiga, etc., etc....
Lá em casa há um gato siamês, muito bonito, que é do Carlos José, o marido da Zeta, e há ainda uma cadela castanhinha, a Jara, muito bonitinha, esperta, uma excelente guarda da casa dos donos, que é também a sua. Se alguém bate à porta, dirige-se imediatamente para lá a ladrar, até que um dos donos vá ver quem é.
Por vezes a Jara está mal disposta e, nessas ocasiões, o melhor que há a fazer é não lhe tocar ou corre-se o risco de levar uma dentada com aqueles dentinhos afiados, o que não seria nada agradável.
Como gosta muito de ir à rua, a Jara mal pressente que os donos vão sair, apronta-se, põe-se ao pé da porta com as orelhinhas arrebitadas, e pede que a levem:
- Béu, béu, béu... (quero ir, quero ir, quero ir...) - quer ela dizer.
Só deixa de pedir, quando os donos lhe põem a trela. Na rua vai toda vaidosa, abanando o corpinho, olhando para um lado e outro, para ver se é observada, porque está habituada a ouvir as pessoas que passam por ela, dizer:
- «Que linda cadela!»
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