O Dia de Finados
Este dia 2 de Novembro é de tradição católica e entrou para o calendário civil como feriado nacional, desde o século XVlll. Todos acorremos aos campos santos (cemitérios) para oferecer aos mortos nossas homenagens: flores, coroas, velas, preces, lágrimas... e sobretudo, saudades! Na nossa mente, entanto, fica na lembrança os bons exemplos daqueles que aprendemos a amar em vida. Pois o amor, o bem, as realizações jamais morrerão.
Em Portugal e noutros países da Europa, o Dia de Finados é celebrado com tristeza, pois recordam-se as pessoas de família e amigos que já morreram.
As pessoas vão aos cemitérios, deixam ramos de flores (nesta altura do ano crisântemos) nas campas e acendem velas para iluminar os falecidos no caminho até ao Paraíso e mandam rezar missas em seu nome.
O culto aos mortos é muito antigo e esteve presente em quase todas as religiões, principalmente nas mais antigas. Inicialmente estava ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Os mais antigos acreditavam que, como as sementes, os mortos eram enterrados com vistas à ressurreição.
Na prática da Igreja Católica, o Dia de Finados surgiu como um vínculo suplementar entre vivos e mortos, destinado a todos. O próprio mundo profano, em geral, também aderiu a essa prática. Os falecidos, sempre estiveram presentes nas celebrações da Igreja e no Momento dos mortos, no cânon da missa.
Já no século I, os cristãos rezavam pelos falecidos: visitavam os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
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