Jornal Raizonline nº 196 de 12 de Novembro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XVIII) - Um jornal que se renova permanentemente
Nos tempos que correm, com a febre que corre pelos países todos, sejam eles de língua portuguesa ou não, febre essa que frisa a necessidade de se encontrarem soluções para os problemas existentes, soluções essas que têm de ser «novas» porque se chega fácil à conclusão de que as soluções velhas não prestam, dizer, com estas condições envolventes, que o nosso pobre jornal se renova constantemente pode parecer um pouco paradoxal.
Na verdade, quando não se encontram soluções para os grandes problemas, dificilmente se aceita que os pequenos problemas, as pequenas coisas, como é nosso jornal (e todo o projecto Raizonline) vão encontrando soluções renovadas todos os dias para um grande número de problemas.
Grande número (?) poderá perguntar-se porque se aceita sempre o princípio de que para pequena nau (a nossa) pequena será a tormenta, mas não é bem assim. As tormentas, por maiores que sejam os nossos desejos e os nossos sonhos acordados são tormentas, com a sua dinâmica própria, com o seu movimento correndo independente da grandeza ou da pequenez do nosso barco.
Na verdade, quando não se encontram soluções para os grandes problemas, dificilmente se aceita que os pequenos problemas, as pequenas coisas, como é nosso jornal (e todo o projecto Raizonline) vão encontrando soluções renovadas todos os dias para um grande número de problemas.
Grande número (?) poderá perguntar-se porque se aceita sempre o princípio de que para pequena nau (a nossa) pequena será a tormenta, mas não é bem assim. As tormentas, por maiores que sejam os nossos desejos e os nossos sonhos acordados são tormentas, com a sua dinâmica própria, com o seu movimento correndo independente da grandeza ou da pequenez do nosso barco.
A tormenta, por mais utópicos que sejamos, pode facultar aos pequenos barcos como o nosso um determinado número de soluções, a acostagem num porto mais pequeno e acessível, por exemplo, e impossível de servir para uma grande nau, mas isso como se entende não tem a ver com o rigor da tormenta, tem a ver sim com a nossa estrutura e com a nossa capacidade de jogar com essas alternativas a que outros não podem aceder, ainda como exemplo.
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