sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - Um dilema de consciência - A liberdade como expressão de um mundo civilizado - Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL

 
Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - Um dilema de consciência - A liberdade como expressão de um mundo civilizado - Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL
 
Não falemos do conceito que a maioria das pessoas tem sobre liberdade. Ser livre não é outra coisa, para elas, do que fazer aquilo que a cada um mais apeteça; se está bem ou mal feito, isso não é o que importa, como tampouco é levado em conta quando lhes ocorre não fazer nada.
 
A liberdade se diferencia do livre - arbítrio pelo fato de que, enquanto a primeira tem sua expressão no externo, o último a tem no interno.
 
 A liberdade de culto, de palavra, de comércio, como a de caráter político, social ou económico, são produtos de uma manifestação que transcende o foro interno do homem. Essa liberdade é requerida por uma necessidade lógica da convivência humana e é, ao mesmo tempo, imprescindível para que as faculdades do indivíduo encontrem campo mais propício para seu desenvolvimento e função. Condená-lo a suportar uma opressão que o prive de sua liberdade é submetê-lo a um virtual embrutecimento.
 
 O livre - arbítrio, enquanto não se projete para o externo, é inatacável e insuprimível. Pode um homem ser privado de sua liberdade, não se permitindo à sua pessoa mover-se à vontade, porém o livre - arbítrio continuará atuando internamente, já que ninguém poderá impedir a atividade que os pensamentos possam desenvolver dentro de sua mente.
 
Cervantes, por exemplo, quando concebeu e escreveu no cárcere a famosa obra em que sintetizou boa parte das observações que havia feito sobre a psicologia humana, e que o imortalizou na alma de seus semelhantes, deu uma prova evidente de que não havia sido privado do livre uso de suas faculdades mentais.
 
 
Leia este tema completo a partir de 26/11/2012
 
 
 

 

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