Por onde andará? - Por Marcelo Pirajá Sguassábia
Rara é a semana em que não me abordam na rua para perguntar sobre o paradeiro de Ditinho Puxa -Uma - Perna, figura que já foi assunto de crónica minha no final de 2009.
Levando em conta o apelido do Dito cujo, é óbvio que o seu paradeiro não pode estar muito longe, mesmo tendo-se passado três longos anos desde a última vez que o avistei, engraxando o sapato da outra perna. A baixa velocidade média com que se locomove e sua aversão a táxis, ônibus, metrôs e caronas, certamente não o levariam a Singapura e adjacências. Mas o que me intriga nessa história é indagarem a mim por notícias dele, logo eu que não sou de sua família nem nunca fui propriamente chegado à sua pessoa.
E é sabido que conseguiu livrar sua tradicional fábrica de gatilhos da concordata no ano de 2010, fase em que andou frequentando assiduamente o santuário de Duña, o oráculo dos oráculos, em busca de luz para o breu empresarial em que estava metido.
Daí em diante, por onde andou Puxa - Uma - Perna para mim é uma incógnita. Na verdade, Puxa sempre prezou a sua notória habilidade de esconder-se do mundo quando queria ou se fazia necessário, e não é impossível que esteja neste momento zombando daqueles que o procuram, amoitado em algum porão de mercearia.
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