Poesia de Sanio Aguiar Morgado - Restos; Página vazia; Versos inexistentes
Restos
Estes pedaços de poesias,
como restos de gavetas,
junto-as em estrofes
feitas sem alma, de proveta.
como restos de gavetas,
junto-as em estrofes
feitas sem alma, de proveta.
São amores sentidos,
aquelas saudades que tenho,
uma tarde húmida afastada e
que não tem neste caminho.
aquelas saudades que tenho,
uma tarde húmida afastada e
que não tem neste caminho.
Página vazia
Não há uma só
página preenchida, no
livro de nossas vidas,
onde só o tempo marcou.
página preenchida, no
livro de nossas vidas,
onde só o tempo marcou.
Não houve grandes
emoções entre nós,
foram poucas alegrias
e também pouca dor.
emoções entre nós,
foram poucas alegrias
e também pouca dor.
Versos inexistentes
Versos que talvez inexistam
e sequer alguém os tenham feito,
imprevisíveis e mesmo imperfeitos,
mas que sinto dentro do meu peito.
e sequer alguém os tenham feito,
imprevisíveis e mesmo imperfeitos,
mas que sinto dentro do meu peito.
Se estou certo de os escrever,
outros também, estarão bem perto,
pois todos andam a procurá-los
no mesmo escuro deste deserto.
outros também, estarão bem perto,
pois todos andam a procurá-los
no mesmo escuro deste deserto.
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