Página de Virgínia Teixeira - Sobre defesa dos animais - Por Virgínia Teixeira - O difícil combate ao tráfico de animais
Na lista vermelha da fauna ameaçada de extinção, o Brasil apresenta um total de 627 espécies, sendo que 25,5% são aves e estão entre as espécies mais capturadas clandestinamente: correspondem a 82% do total. Só em 2009, o IBAMA apreendeu mais de 31 mil animais silvestres.
O combate ao tráfico de animais silvestres é uma das tarefas mais difíceis no Brasil. A comprovação está no número de operações deflagradas pela Polícia Federal e apreensões realizadas pelo Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que só no ano passado registou mais de 31 mil exemplares.
E neste ano, mensalmente são milhares de ocorrências. As aves lideram as apreensões realizadas pela autarquia do MMA – Ministério do Meio Ambiente, chegando à faixa de 82%, e a maior parte da destinação é ao mercado interno. Estima-se que um caminhão geralmente utilizado no tráfico de animais chega a transportar de 1 mil a 3 mil espécimes.
As aves representam hoje 25,5% das 627 espécies, que constam no Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Risco de Extinção (2008), do IBAMA.
Segundo a Renctas – Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, por ano, são comercializados ilegalmente, no Brasil, cerca de 4 milhões de animais silvestres. O dado consta no primeiro Relatório Nacional produzido sobre o tema, pela organização, em 2001.
As capturas de animais silvestres, no Brasil, ocorrem principalmente nos estados da BA, CE, MA, MT e PI, sendo que o mercado consumidor fica em MG, RJ e SP. O destino dos animais, de forma preferencial, é ao seu próprio habitat, depois da constatação da adaptação às condições da vida silvestre
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