Cordéis de Sílvia Mota - O que é Literatura de Cordel? - Poeta e Escritora do Amor e da Paz
A LITERATURA DE CORDEL é poesia popular impressa em folhetos e vendida em feiras ou praças. Cultivada no Brasil até os dias atuais, origina-se em Portugal, onde por volta do séc. XVII popularizaram-se as folhas volantes (ou folhas soltas) que eram vendidas por cegos nas feiras, ruas, praças ou em romarias, presas a um cordel ou barbante, para facilitar suas exposição aos interessados. Nessas folhas de impressão rudimentar, registavam-se fatos históricos, poesia, cenas de teatro, anedotas ou novelas tradicionais, textos que eram memorizados e cantados pelos cegos que os vendiam.
QUADRA
Estrofe de quatro versos. A quadra iniciou o cordel, mas hoje não é mais utilizada pelos cordelistas. Porém as estrofes de quatro versos ainda são muito utilizadas em outros estilos de poesia sertaneja, como a matuta, a caipira, a embolada, entre outros. A quadra é mais usada com sete sílabas. Obrigatoriamente tem que haver rima em dois versos (linhas). Cada poeta tem seu estilo. Um usa rimar a segunda com a quarta. Outro prefere rimar todas as linhas, alternando ou saltando. Pode ser a primeira com a terceira e a segunda com a quarta, ou a primeira com a quarta e a segunda com a terceira.
SEXTILHA
Estrofe ou estância de seis versos. Estrofe de seis versos de sete sílabas, com o segundo, o quarto e o sexto rimados; verso de seis pés, colcheia, repente. Estilo muito usado nas cantorias, onde os cantadores fazem alusão a qualquer tema ou evento e usando o ritmo de baião.
SEPTILHA
Estrofe (rara) de sete versos; setena (de sete em sete). Na septilha ele usa o estilo de rimar a segunda linha com a quarta e a sétima e a quinta com a sexta, deixando livres a primeira e a terceira.
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