Poesia de Maria da Fonseca - O Piar do Pardalinho; Meu Outono Disfarçado; Incertezas
O Piar do Pardalinho
A esta hora da tarde,
Como pias pardalinho!
Bem te vi hoje brincar
Na água do regatinho.
Como pias pardalinho!
Bem te vi hoje brincar
Na água do regatinho.
Já voas todo ligeiro,
E somes entre a folhagem
Da árvore mais copada,
Desta tão linda paisagem.
E somes entre a folhagem
Da árvore mais copada,
Desta tão linda paisagem.
Meu Outono Disfarçado
Meu outono disfarçado!
Rosas, arbustos, pardais
E campainhas azuis
Enfeitam nossos quintais.
Rosas, arbustos, pardais
E campainhas azuis
Enfeitam nossos quintais.
Bela a luz que o Sol nos dá
Tudo é cor, quanta beleza!
O verde orla meu caminho.
Adoro a mãe Natureza!
Tudo é cor, quanta beleza!
O verde orla meu caminho.
Adoro a mãe Natureza!
Incertezas
Difícil é versejar
Co'os nervos à flor da pele!
Nasce a ideia devagar
Mas meu coração repele.
Co'os nervos à flor da pele!
Nasce a ideia devagar
Mas meu coração repele.
Ele sofre e se angustia,
Perturba a inspiração.
Meu verso perde a magia
Pra louvar a Criação.
Perturba a inspiração.
Meu verso perde a magia
Pra louvar a Criação.
Incerteza e sofrimento,
Pobreza e desemprego.
A crise gera tormento,
Como posso ter sossego?!
Pobreza e desemprego.
A crise gera tormento,
Como posso ter sossego?!
Sem comentários:
Enviar um comentário