Poemas de Ilona Bastos - Lisboa em Aguarela; Um Sonho; A Praia
Lisboa em Aguarela
Passeio-me pela cidade em aguarela.
Tão leves, as copas, de finas ramagens
E as manchas ténues das nuvens brancas
Em aguado desvanecer do céu azul claro.
Tão leves, as copas, de finas ramagens
E as manchas ténues das nuvens brancas
Em aguado desvanecer do céu azul claro.
E o verde, onde está, em doces pigmentos,
Delicados, suspensos na transparência do ar.
Delicados, suspensos na transparência do ar.
E as ruas orladas de belos desenhos,
Minuciosas calçadas, floridos canteiros,
De mansos contornos ao sol da manhã.
Minuciosas calçadas, floridos canteiros,
De mansos contornos ao sol da manhã.
Um Sonho
Um comboio
Que se afasta,
Outro que chega,
E se aproxima.
Olhos, sonhos,
Sonhos, gente,
Gente nova,
Atrevida,
Gente velha,
Divertida,
Colorida,
Colorida,
Colorida...
Que se afasta,
Outro que chega,
E se aproxima.
Olhos, sonhos,
Sonhos, gente,
Gente nova,
Atrevida,
Gente velha,
Divertida,
Colorida,
Colorida,
Colorida...
A Praia
Voam pipa, disco, bola,
Espuma branca, onda do mar.
Rente à areia macia,
Passa a gaivota, a planar.
Espuma branca, onda do mar.
Rente à areia macia,
Passa a gaivota, a planar.
Um papagaio descola,
Pula o menino, a brincar.
Ao vento, em doce carícia,
Vela de barco a vogar.
Pula o menino, a brincar.
Ao vento, em doce carícia,
Vela de barco a vogar.
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