sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Amores de Internet - Por Irene Fernandes Abreu

 
Amores de Internet - Por Irene Fernandes Abreu
 
Não há muitos anos, que os amores eram encontrados através da apresentação de amigos, ou acontecia uma «faísca» entre colegas, ou havia um «clic» numa festa ou num baile…
 
Com as novas tecnologias porém, os nossos hábitos foram mudando e os amores também. Aos poucos, a Internet foi-se instalando na nossa casa e na nossa vida social.
 Muitas pessoas deixaram de sair, de conviver com amigos e colegas, para ficarem agarradas ao pequeno ecrã, fazendo amizades virtuais ou à procura de um novo amor.
 
 São infindáveis os casos em que se encontram paixões, fazem-se casamentos e a seguir vêm os desgostos, tudo através da Internet.
 Mas… o que há de verdade nesse mundo de relações virtuais? E até onde podemos acreditar no que está escrito? Ainda assim, esses relacionamentos virtuais parecem encantar jovens e os menos jovens de todo o mundo, até mesmo aqueles que, na vida real, encontram dificuldades enormes para estabelecer qualquer tipo de relacionamento.
 
 Qual a razão para tanto êxito na busca dos amores virtuais?
 Talvez porque o romance na internet é mais rápido e intenso, porque as pessoas se despem das suas máscaras e dos seus papeis sociais.
 
Protegidas pelo anonimato, expõem ali os seus medos e inquietações. Tornam-se mais humanas e, por isso, mais encantadoras. Normalmente apaixonam-se pela essência, pela alma e pelo carisma do outro lado que, anonimamente, fazem os sonhos um dos outro.
 
 
 
 

 

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