Poesia de Arlete Deretti Fernandes - A Casa dos Espelhos
Na varanda, uma antiga cadeira de balanço esquecida.
No peitoril das janelas, restos de vasos de folhagens.
Trepadeiras cerradas cobrem as colunas,
com flores coloridas misturadas as plantas selvagens.
Entrei devagarzinho para não pisar sentimentos.
A emoção tomou-me por inteiro, quando vi
girassóis e hortênsias sobre as mesas.
Tudo se reflete nos antigos espelhos de cristal,
Como lembranças esculpidas.
Um raio de luz teima em entrar pela vidraça.
Algumas obras de arte permanecem nas paredes brancas
que outrora foram pintadas com os tons e semitons
cromáticos das flores do jardim.
O quadro em sépia tem uma moldura que o esquadreja,
mas nele só aparece uma mancha
escura que realça mas não tem definição.
Algumas fotos antigas com carruagens,
Caçadores e belos cães, ali permanecem.
No peitoril das janelas, restos de vasos de folhagens.
Trepadeiras cerradas cobrem as colunas,
com flores coloridas misturadas as plantas selvagens.
Entrei devagarzinho para não pisar sentimentos.
A emoção tomou-me por inteiro, quando vi
girassóis e hortênsias sobre as mesas.
Tudo se reflete nos antigos espelhos de cristal,
Como lembranças esculpidas.
Um raio de luz teima em entrar pela vidraça.
Algumas obras de arte permanecem nas paredes brancas
que outrora foram pintadas com os tons e semitons
cromáticos das flores do jardim.
O quadro em sépia tem uma moldura que o esquadreja,
mas nele só aparece uma mancha
escura que realça mas não tem definição.
Algumas fotos antigas com carruagens,
Caçadores e belos cães, ali permanecem.
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