sábado, 20 de outubro de 2012

A cor da capacidade - Por Everton Rodrigo Fermino

 
A cor da capacidade - Por Everton Rodrigo Fermino 
 
Estudos mostram que o número de negros em cargos de chefia nas grandes empresas é desproporcional ao que eles representam no total da população brasileira.
 
De acordo com dados do IBGE, em estudo realizado entre as 500 maiores empresas que atuam no país, 67,3% dos quadros funcionais são ocupados por brancos, pretos e pardos respondem por 31,1% dos cargos, amarelos ocupam cerca de 1,3% e indígenas 0,3%.
 
Os pretos e pardos compõem cerca de 50,7% da população brasileira. Eles estão em pouco mais de 25,6% dos cargos de supervisão, 13,2% dos postos de gerência e 5,3% nas funções executivas.
 
Acredito que esses dados persistem e se repetem pela somatória de componentes de injustiça social, como o racial e a questão da pobreza, que impedem a mobilidade social e o acesso. Outro fator que por muitos passa despercebido é o cultural, e como a imagem do chefe vem sendo cultivada há séculos.
 
Esse problema esta mais ligado a imagem que as pessoas esperam de um chefe, e que não corresponde ou diz respeito a sua competência, causando o privilégio de aspectos como cor, altura, tamanho e outros, que de forma alguma estão  relacionados com a capacidade.
 
 
Leia este tema completo a partir de 22/10/2012
 
 
 

 

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