Jornal Raizonline nº 191 de 8 de Outubro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XII) - O que faz correr algumas pessoas
Este é um assunto bastante delicado e como não falo de política não posso endereçar este texto aos políticos, que de uma forma geral se prestam quase todos a corridas desenfreadas: ainda agora, neste dia 5 de Outubro, quando se comemorou a implantação de República vi uma referência salvo erro a Joel Serrão onde este afirmava que na altura de crise «todos querem mandar».
Será pelo menos paradoxal que na altura em que as coisas estão piores seja quando aparecem mais candidatos ao comando quando pela lógica deveria passar-se o contrário: governar , será apetecível, ou poderá ser para quem estiver interessado, sim mas nas calmas, em tempo de vacas gordas.
Quando a comida é pouca, por norma, ninguém, destas pessoas assim - já entenderam de quem falo - tem interesse em queimar-se, em chamuscar-se porque acaba por hipotecar o futuro quando houver, se houver, um período de vacas gordas que desponte no horizonte mais próximo ou mais longínquo.
A menos que, e esta parece ser a tese mais acertada, quem «quem quer mandar» faça parte de uma classe pouco dotada de inteligência e tenha como oportunidade para se mostrar de poleiro precisamente a altura em que os mais dotados de inteligência ( ou esperteza) seguem aquela norma que se considera mais lógica, ou seja, se afastam.
Estas conclusões rápidas têm algumas variantes: vamos supor que pessoas de bom coração, devotadas a causas, sem interesses pessoais, acham, essas pessoas, que é em período de crise que devem tomar a sua posição mais acentuada e procurar com esse tal bom coração e interesse pela causa pública dar uma ajuda para resolver os problemas.
Será pelo menos paradoxal que na altura em que as coisas estão piores seja quando aparecem mais candidatos ao comando quando pela lógica deveria passar-se o contrário: governar , será apetecível, ou poderá ser para quem estiver interessado, sim mas nas calmas, em tempo de vacas gordas.
Quando a comida é pouca, por norma, ninguém, destas pessoas assim - já entenderam de quem falo - tem interesse em queimar-se, em chamuscar-se porque acaba por hipotecar o futuro quando houver, se houver, um período de vacas gordas que desponte no horizonte mais próximo ou mais longínquo.
A menos que, e esta parece ser a tese mais acertada, quem «quem quer mandar» faça parte de uma classe pouco dotada de inteligência e tenha como oportunidade para se mostrar de poleiro precisamente a altura em que os mais dotados de inteligência ( ou esperteza) seguem aquela norma que se considera mais lógica, ou seja, se afastam.
Estas conclusões rápidas têm algumas variantes: vamos supor que pessoas de bom coração, devotadas a causas, sem interesses pessoais, acham, essas pessoas, que é em período de crise que devem tomar a sua posição mais acentuada e procurar com esse tal bom coração e interesse pela causa pública dar uma ajuda para resolver os problemas.
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