sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CORONEL FABRICIANO - 076 - Que abraço!? - BENEDITO FRANCO

 
CORONEL FABRICIANO - 076 - Que abraço!? - BENEDITO FRANCO

 
Tatiana, três anos e meio, falava feito pobre na chuva. Adorava atender ou discar o telefone. Discando números aleatórios, acertou um existente, alguém atendeu, e ela:
 - Quem qui fala?
 Ela largou o fone assustadíssima, tremendo e sem voz, correu para o colo da mãe. A mãe perguntou o havido, e ela:
 - O lobo mau falô no telefone!
 - Que isso menina!
 - Ele falô: - Aqui é o lobo maau!
 Por algum tempo ela deu sossego ao telefone... e a nós!

076 - Que abraço!

Dava assistência técnica, tratamento de água industrial e caldeiras, a um frigorífico em uma cidade da Grande Belo Horizonte. Nessas visitas, aproveitava para ver meus parentes, residentes na cidade.

Em uma dessas visitas, encontrei-me com um dos primos e sua esposa; traziam para passear em Minas uma sobrinha, que enxergava praticamente nada - tendo sido operada em alguns hospitais dos mais famosos, como me confessaram a sobrinha e os tios. Falei-lhes, sobre um hospital especializado e de conceito máximo no Brasil, situado em Belo Horizonte, e onde clinicava o Dr. Hilton Rocha - para nós o melhor e o mais famoso médico oftalmologista do Brasil.

Ofertei à menina uma consulta com o Dr. Hilton Rocha. Pouco esperançosa, mas aceitou de bom grado. Eu mesmo marcaria a consulta.

Como morava perto do Hospital São Geraldo, onde o Dr. Hilton Rocha trabalhava, fui, e, logo numa saleta na entrada, sua secretária atendia. Estávamos em janeiro e a consulta foi marcada para setembro do mesmo ano. Argumentei para a secretária que a menina morava no norte do país e não teria condições, e nem recursos, para estar indo e vindo de lá para cá. Meu apelo adiantou pouco - apenas ela adiantou a consulta para o mês de julho.

A Madame
 
 
 
 

 

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