Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - MAR; MENSAGEM ; ONDE VOU DAR?
MAR
Pela manhã, o mar bate-me à porta,
E o bater de suas ondas salgadas,
Salpica-me o rosto. O que importa
Se são beijos que me dão de bem amadas?!
E o bater de suas ondas salgadas,
Salpica-me o rosto. O que importa
Se são beijos que me dão de bem amadas?!
São os beijos virginais de quem nos ama;
Das brancas e verdes ondas deste mar.
Vêm acordar-me e tiram-me da cama,
Convidam-me, como sempre, a sonhar.
Das brancas e verdes ondas deste mar.
Vêm acordar-me e tiram-me da cama,
Convidam-me, como sempre, a sonhar.
MENSAGEM
é meu propósito,
Recordar nesta mensagem
Meu desejo branco
De quando olhava a imagem de teus passos,
Desenhada em meus pensamentos.
Vinhas todos os dias
Com o sereno da noite,
Ou à tardinha.
Seguia tua imagem com um pensamento,
Escrevia-te uma mensagem...
Tinha a certeza de te encontrar,
Percorria palmo a palmo a minha esperança
Nas noites solitárias,
Com o sereno da noite,
Ou à tardinha.
Seguia tua imagem com um pensamento,
Escrevia-te uma mensagem...
Tinha a certeza de te encontrar,
Percorria palmo a palmo a minha esperança
Nas noites solitárias,
ONDE VOU DAR?
São os troncos,
São as palmas das palmeiras,
São os barcos,
é o mar,
São as ondas,
é a espuma,
é o sol,
é o brilho das montanhas...
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