Poemas de José Manuel Veríssimo - NINHOS E DESEJOS; INFINITIVOS
NINHOS E DESEJOS
Caíram ninhos
Porque não eram ninhos
Apenas um monte de ervas
Sem carinho
As sementes não germinaram
Porque não saciamos a terra
Um dia…………………..
Em simultâneo
- Fartos de solidão –
Encontramo-nos em margens opostas do Tejo
Caíram ninhos
Porque não eram ninhos
Apenas um monte de ervas
Sem carinho
As sementes não germinaram
Porque não saciamos a terra
Um dia…………………..
Em simultâneo
- Fartos de solidão –
Encontramo-nos em margens opostas do Tejo
INFINITIVOS
Querer
Estar vivo
Igual a:
Mexer
Pensar
Por si próprio
Reconhecer
Se
Cansado.
Parar
Cair
Levantar
Se
Balançar
Para lá de Si
E dos Ses
Para além das toadas
Recusar
O «tens de funcionar»
Resistir
Mesmo quando
Negar
E afirmar que se recusa
Querer
Estar vivo
Igual a:
Mexer
Pensar
Por si próprio
Reconhecer
Se
Cansado.
Parar
Cair
Levantar
Se
Balançar
Para lá de Si
E dos Ses
Para além das toadas
Recusar
O «tens de funcionar»
Resistir
Mesmo quando
Negar
E afirmar que se recusa
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