sábado, 4 de maio de 2013

Cigano - Meu cão herói! - Conto / Crónica de Sandra Fayad

 
Cigano - Meu cão herói! - Conto / Crónica de Sandra Fayad 
 
De todos os animais domésticos, os cães são sem sombra de dúvida os que mais estão presentes na minha vida.
 
Quando eu estava com menos de dois anos de idade, tiraram uma foto em preto e branco, onde apareço sentada no chão batido da fazenda, com toda a atenção voltada para uma cadela de pelos lisos, que eu acariciava.
 
Aos sete anos ganhei um pastor alemão, a quem dei o nome de Cigano. Quando ele chegou, era tão pequeno que o coloquei para dormir na caixa dos meus sapatos. Lembro-me bem que ficava ansiosa pelo término das aulas, para que pudesse correr para casa e passar o resto do dia cuidando e brincando com ele.
 
Mal podia imaginar o futuro que o destino nos reservava.
 
Cigano cresceu logo e transformou-se em um enorme cão valente. Seu pêlo amarelo contrastava com o focinho e as orelha pretas. Era ágil. Seu latido estrondoso não assustava a criançada da rua, de quem era realmente o maior amigo.

A partir dos quatro meses, passou a morar no abrigo da lavandaria, no quintal cercado por muros altos e um portão que dava para a Rua Vinte de Agosto, ao final do estreito corredor lateral interno, à direita da casa, por onde também parecia impossível que saísse. Como no quintal havia espaço suficiente para que ele corresse à vontade, eu evitava levá-lo para a rua, pois temia que mordesse algum desconhecido.
 
Naquela época, a única Agência do Banco do Brasil existente em Catalão funcionava em um prédio recuado em relação à Avenida Vinte de Agosto, logo abaixo de onde fica hoje a principal Agência do mesmo Banco.
 
 
 
 

 

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