sábado, 18 de maio de 2013

O Sanatório Vasconcelos Porto - Texto e Recolha de Daniel Teixeira

 
O Sanatório Vasconcelos Porto - Texto e Recolha de Daniel Teixeira
 
O Sanatório Vasconcelos Porto foi inaugurado em 8 de Setembro de 1918, com a presença do então secretário de estado do Comércio. Foi construído pela Companhia dos Caminhos de Ferro do Estado para albergar os funcionários e as suas famílias, que sofriam de tuberculose.
 
Foi, originalmente, denominado de Sanatório Carlos (Vasconcelos) Porto, em homenagem ao seu fundador e principal patrono. Segundo a Revista de Turismo à época, «o senhor Carlos Porto, funcionário superior da Companhia dos Caminhos de Ferro do Estado (CCFE) prometeu empenhar-se na construção do Sanatório porque um seu filho teve a graça de se curar da tuberculose.»
 
Pessoa com posses insuficientes para levar a cabo uma empreitada daquele volume, envidou todos os esforços tanto junto dos Caminhos de Ferro como junto de outras entidades para levar a bom termo a obra.
 
Foi assim uma instituição de saúde inicialmente destinada a ferroviários, que operou entre 1918 e 1991, sendo que entre 1918 e 1944 esteve afecto à CP cumprindo a sua função para com os funcionários e as suas famílias desta empresa (na altura e até 1927 CCFE e depois desta data CP).
 
De 1944 a 1955 não se lhe conhece história, incluindo-se este hiato dentro do chamado período indeterminado de encerramento, vindo em 1955 a ser agregado ao IANT- Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos.
 
Em 1991 foi substituído em termos de facto e nominais pelo Centro de Medicina de Reabilitação do Sul, baseadas nas antigas instalações do Sanatório, relacionadas estas com o Hospital agora Central de Faro, depois de ter lá funcionado Um Departamento de Pneumologia e uma Unidade Recuada de Internamento do Hospital de Faro (agora com outras valências chamados de Cuidados Continuados).
 
Instalado no Vale de Alportel, tentando tirar partido do factor altitude, teve como função proporcionar aos seus pacientes, um ambiente propício ao repouso, e um ar menos poluído do que nos centros urbanos; chegou a deter uma elevada importância, tendo-te tornado num dos principais pólos para o tratamento das doenças respiratórias em Portugal. O factor altitude era (e é) considerado importante pelo facto da rarefacção microbiana no ar aumentar de acordo com esta.
 
 
 
 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário