sábado, 11 de maio de 2013

A Lenda e a Festa do «Boi Falô» - Texto de Antônio Carlos Affonso dos Santos - ACAS

 
A Lenda e a Festa do «Boi Falô» - Texto de Antônio Carlos Affonso dos Santos - ACAS 
 
Dados Históricos
 
Barão Geraldo é uma pequena cidade que faz parte (DISTRITO) do município de Campinas (SP). Campinas dista de São Paulo (capital de SP), em linha reta 83,6 km; em rota, 101 km.
Barão Geraldo foi fundada no ano de 1940 e formada a partir de duas fazendas: a Fazenda Rio das Pedras e a Fazenda Santa Genebra (esta de propriedade do Barão Geraldo - título recebido de Dom Pedro II).
 
Em 1850 a fazenda Santa Genebra foi adquirida pela família de Geraldo Ribeiro de Souza Rezende (Barão Geraldo), o qual se instalou no local em 1876. O Barão Geraldo transforma Santa Genebra em uma fazenda modelo.
 
Em 18 de Setembro de 1899 é inaugurada a estrada de ferro Funilense, um marco importante para a fundação do futuro bairro Barão Geraldo. Devido a dificuldades financeiras, principalmente devido à Ferrovia Funilense, a fazenda é levada a leilão, o que faz Barão Geraldo se suicidar (por envenenamento), no ano de 1907.
 
Sobre a Lenda e a Festa
 
 Não apenas os moradores do distrito de Barão Geraldo, mas também de outros locais de Campinas (SP), conhecem ou já ouviram falar da famosa lenda do «Boi Falô».
 
Há quase 20 anos, na véspera da Páscoa, a «Festa do Boi Falô», uma festa ao mesmo tempo sagrada e profana e que recebe conotações políticas atualmente (a participação dos políticos nessa festa popular pode vir a ser um estorvo, pois a imensa maioria deles só quer aparecer na festa como benfeitor, quando na verdade em nada contribuem concretamente na festa e nada ou muito pouco fazem pelas tradições locais ou por festas folclóricas da região).
 
Antes da presença política, a festa se realizava com a participação de pessoas ligadas à igreja, ao comércio e comerciantes do Ceasa, estes contribuindo com praticamente todos os ingredientes para a macarronada. Apenas o macarrão e o atum eram arrecadados nos estabelecimentos comerciais da cidade, assim como os pratos, copos e garfos de plásticos.
 
 
 
 

 

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