POESIA DE NATAL - Natal Divino - Miguel Torga; OS PASTORES - Gomes Leal
Natal Divino
Natal divino ao rés-do-chão humano,
Sem um anjo a cantar a cada ouvido.
Encolhido
à lareira,
Ao que pergunto
Respondo
Com as achas que vou pondo
Na fogueira.
Sem um anjo a cantar a cada ouvido.
Encolhido
à lareira,
Ao que pergunto
Respondo
Com as achas que vou pondo
Na fogueira.
OS PASTORES
Guardavam certos pastores
seus rebanhos, ao relento,
sobre os céus consoladores
pondo a vista e o pensamento.
seus rebanhos, ao relento,
sobre os céus consoladores
pondo a vista e o pensamento.
Quando viram que descia,
cheio de glória fulgente,
um anjo do céu do Oriente,
que era mais claro que o dia.
cheio de glória fulgente,
um anjo do céu do Oriente,
que era mais claro que o dia.
Jamais os cegara assim
luz do meio-dia ou manhã.
Dir-se-ia o audaz Serafim,
que um dia venceu Satã.
luz do meio-dia ou manhã.
Dir-se-ia o audaz Serafim,
que um dia venceu Satã.
Leia este tema completo a partir de 17/12/2012
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