Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - BARCO NO MAR; PASSEIO DE DOMINGO; FALAS DO VENTO
BARCO NO MAR
Nasce da onda,
Afunda,
Emerge...
Tu, olha-lo!
Vês nele o teu retrato.
Afunda,
Emerge...
Tu, olha-lo!
Vês nele o teu retrato.
Há espuma à beira da praia,
Rasto da última onda
Que veio refrescar-te os pés.
Em volta de ti há vida,
Horizonte vasto e belo
Que não vês.
Vês apenas o barco,
Rasto da última onda
Que veio refrescar-te os pés.
Em volta de ti há vida,
Horizonte vasto e belo
Que não vês.
Vês apenas o barco,
PASSEIO DE DOMINGO
As mimosas segredaram-me
Aos ouvidos coisas belas
Os meus olhos regalaram-se
Com bolinhas amarelas
Aos ouvidos coisas belas
Os meus olhos regalaram-se
Com bolinhas amarelas
Os fetos estavam mais verdes
Debruçados nas janelas
- Vê lá bem o que tu perdes
Disseram-me as árvores belas
Debruçados nas janelas
- Vê lá bem o que tu perdes
Disseram-me as árvores belas
FALAS DO VENTO
Quando o vento passa
E o ouço como se falasse comigo,
Encontro a minha verdade
E desfruto da aragem
Dos dedos do sol,
Do sabor da chuva quando cai
E o ouço como se falasse comigo,
Encontro a minha verdade
E desfruto da aragem
Dos dedos do sol,
Do sabor da chuva quando cai
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