Coluna de Liliana Josué - Poesia - TU - VOZ - A PUPILA
TU
Tu que arrancas protestos
raivas, louvores
ao meu rio de pensamentos
respira-me ao ouvido
palavras serenas
momentos de calma
sem temores de tempo perdido.
Navegas solitário por aí…
baixa as armas
oferece a mão
sem medo de encalhar
raivas, louvores
ao meu rio de pensamentos
respira-me ao ouvido
palavras serenas
momentos de calma
sem temores de tempo perdido.
Navegas solitário por aí…
baixa as armas
oferece a mão
sem medo de encalhar
VOZ
Vejo a tua voz nos meus pensamentos
e rio enternecida
mas a minha censura contrai-me os dedos
arrepanha-me a vontade
no momento em que agarro a caneta.
A palavra não surge
fica emudecida, fechada, perdida
nos medos da má fé dos sentimentos.
Olhas-me de longe
em teias de espuma
e ondas de mar…
eu não posso escrever
tão pouco falar
porque a censura não deixa
e rio enternecida
mas a minha censura contrai-me os dedos
arrepanha-me a vontade
no momento em que agarro a caneta.
A palavra não surge
fica emudecida, fechada, perdida
nos medos da má fé dos sentimentos.
Olhas-me de longe
em teias de espuma
e ondas de mar…
eu não posso escrever
tão pouco falar
porque a censura não deixa
A PUPILA
A voz revoltada
grita seus comandos
assaz transtornada
já sem termos brandos:
- Levanta esse som
vá, agora baixa
está fora do tom
repara na faixa.
Santo Deus me ajude
não percebes nada!
Eu fiz o que pude
ó mulher danada
por falta de jeito
já estás bloqueada!
grita seus comandos
assaz transtornada
já sem termos brandos:
- Levanta esse som
vá, agora baixa
está fora do tom
repara na faixa.
Santo Deus me ajude
não percebes nada!
Eu fiz o que pude
ó mulher danada
por falta de jeito
já estás bloqueada!
Sem comentários:
Enviar um comentário