Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Sóis transparentes; Depressão
Sombra diáfana
Hora só
Pedra idêntica
Silêncio
Objecto
Música hora
Noite sonho
Agua sossego
Voz silêncio
Imprevisível
Chama fonte
Sóis transparentes
Há sóis para lá da névoa.
Há sorrisos por detrás das lágrimas.
Há qualquer coisa de não sei quê,
Que transparece das folhas que caem secas;
Qualquer coisa azul,
Qualquer coisa esperança,
Assim como que um sonho,
Assim como que um sonho verdadeiro.
Há um lago azul,
Patos mergulhados no lago
E pombas esvoaçando por entre as urzes.
Depressão
Deprimem-me as folhas em branco,
Ou qualquer livro que não entendo,
A tristeza de noites caídas,
O meu pranto...
Deprimem-me as voltas do relógio,
O silêncio que escuto,
O dia a dia rotineiro,
O acender de novo a lâmpada
Ao anoitecer de outro dia...
Leia este tema completo a partir de 17/12/2012
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