sábado, 15 de dezembro de 2012

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Sóis transparentes; Depressão

 
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Sóis transparentes; Depressão     
 
 
Sombra diáfana
 
 Hora só
 Pedra idêntica
 Silêncio
 Objecto
 Música hora
 Noite sonho
 Agua sossego
 Voz silêncio
 Imprevisível
Chama fonte

 
Sóis transparentes
 
 Há sóis para lá da névoa.
 Há sorrisos por detrás das lágrimas.
 Há qualquer coisa de não sei quê,
 Que transparece das folhas que caem secas;
 Qualquer coisa azul,
 Qualquer coisa esperança,
 Assim como que um sonho,
 Assim como que um sonho verdadeiro.
 Há um lago azul,
 Patos mergulhados no lago
 E pombas esvoaçando por entre as urzes.

 
Depressão
 
 Deprimem-me as folhas em branco,
 Ou qualquer livro que não entendo,
 A tristeza de noites caídas,
 O meu pranto...

 Deprimem-me as voltas do relógio,
 O silêncio que escuto,
 O dia a dia rotineiro,
 O acender de novo a lâmpada
 Ao anoitecer de outro dia...

 
 
 Leia este tema completo a partir de 17/12/2012
 
 

 

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