domingo, 16 de dezembro de 2012

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE - Por Arlete Deretti Fernandes

 
CARLOS DRUMOND DE ANDRADE - Por Arlete Deretti Fernandes
 
 
CARLOS DRUMOND DE ANDRADE - Nasceu no Estado de Minas Gerais, em Itabira, no ano de 1902. A memória de sua cidade natal viria a fazer parte de sua obra. Estudou com os jesuítas no colégio Anchieta, em Belo Horizonte e em Nova Friburgo.
 
Formou-se em farmácia. Com vários companheiros, fundou «A Revista», para divulgar o Modernismo no Brasil. Foi funcionário público durante a maior parte da vida.
Sua atividade poética atravessará mais de 60 anos, sendo considerado, quase por unanimidade, o mais totalizante e o mais significativo poeta do século XX no Brasil.
 
Começou a escrever cedo e continuou até seu falecimento, que ocorreu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
.Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crónicas.
 
 Drummond e o Modernismo Brasileiro
 
 Drummond, como os modernistas, proclama a liberdade das palavras.
 Segue a libertação proposta por Mário de Andrade; com a instituição do verso livre, acentua-se a libertação do ritmo, mostrando que este não depende de um metro fixo .
 Se separarmos o Modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Mário de Andrade.
 
A poesia de Drummond
 
 Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista.
 De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas quotidianas. Mas vai além.
 
«A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas», afirma Alfredo Bosi (1994).
 
 
 
 

 

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