sábado, 8 de dezembro de 2012

Gut, o Génio - Por Marcelo Pirajá Sguassábia

 
Gut, o Génio - Por Marcelo Pirajá Sguassábia 
 
Farto de interfaces, conectores, entradas disso e saídas daquilo, o imberbe Jo-Jo Gut, nascido Johannes Gutenberg, promete pôr fim às invencionices estéreis de Zuckerberg, Gates e outros tolos informáticos que pensam ter concebido produtos e sistemas de alguma relevância para a humanidade.
 
Tímido, recluso e humilde como todos os génios de verdade, o alemãozinho Gutenberg, mais conhecido como #gut no twitter, criou algo realmente revolucionário. Uma espécie de tábua que imprime textos e imagens diretamente sobre papel, sem necessidade do computador e de periféricos como impressora, scanner, cabos USB, discos graváveis, cartões de memória e outros mecanismos dispendiosos que interligam a plataforma em que se trabalha ao resultado final.
 
Analisando o processo atual – e insuportavelmente arcaico – de geração de um arquivo, vemos o quanto representa essa evolução. Observe os passos necessários para que se produza qualquer coisa utilizando os retrógrados recursos de que hoje dispomos:
 
- Ligar o estabilizador;
- Acionar o filtro de linha;
- Inicializar o computador;
- Fazer a varredura do antivírus e proceder à sua atualização via Web;
- Gerar o texto em um programa editor;
- Gerar imagem em outro programa separado para depois juntá-la ao texto, numa sequência composta de diagramação e editoração;
- Uma vez pronto, salvar o arquivo – se possível providenciando um backup para o mesmo;
- Ligar a impressora e aguardar até que esteja pronta, verificando antes a alimentação de papel e tinta;
- Dar o comando de imprimir.
 
 
 
 

 

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