Jornal Raizonline nº 200 de 10 de Dezembro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XXI) - Chegámos ao número duzentos (200)
Por muitas que sejam as frustrações e alegrias pontuais que correram e vão correndo o seu caminho ao longo destes 200 exemplares do Jornal Raizonline que se fizeram sair para as bancas virtuais, há sempre uma alegria maior quando se atingem objectivos, sejam eles numéricos ou não, que ficam como marcas, tipo hieróglifos egípcios.
Claro que ninguém vai dizer como Napoleão perante as pirâmides que ao longo destes 200 números do Jornal Raizonline 200 semanas de história vos contemplam, mas há pelo menos algumas coisinhas que ficam, pela nossa parte, que nos aconchegam o ego.
Ninguém gosta de trabalhar em projectos que depois saem furados, e embora vivamos num país (e num mundo) que mais parece uma peneira, a filosofia que nos norteia está muito longe daquela que aceita como fatalidade as coisas.
Temos tido muitos problemas, muitos mesmo, e podemos sempre perguntar-nos porque não fechamos pura e simplesmente a loja uma vez que nada de numericamente contabilizável temos em jogo. Ora, não é bem assim: nem só os valores financeiros servem para o nosso tipo de contabilidade.
Por muitas que sejam as frustrações e alegrias pontuais que correram e vão correndo o seu caminho ao longo destes 200 exemplares do Jornal Raizonline que se fizeram sair para as bancas virtuais, há sempre uma alegria maior quando se atingem objectivos, sejam eles numéricos ou não, que ficam como marcas, tipo hieróglifos egípcios.
Claro que ninguém vai dizer como Napoleão perante as pirâmides que ao longo destes 200 números do Jornal Raizonline 200 semanas de história vos contemplam, mas há pelo menos algumas coisinhas que ficam, pela nossa parte, que nos aconchegam o ego.
Ninguém gosta de trabalhar em projectos que depois saem furados, e embora vivamos num país (e num mundo) que mais parece uma peneira, a filosofia que nos norteia está muito longe daquela que aceita como fatalidade as coisas.
Temos tido muitos problemas, muitos mesmo, e podemos sempre perguntar-nos porque não fechamos pura e simplesmente a loja uma vez que nada de numericamente contabilizável temos em jogo. Ora, não é bem assim: nem só os valores financeiros servem para o nosso tipo de contabilidade.
Há aquela sensação muito útil e por vezes muito esquecida na prática e que se encontra tanto, quase religiosamente pregada por essa Net fora e não só, que é a sensação de termos uma obrigação de coerência e uma necessidade de credibilizar os processos em que nos envolvemos.
E nós sabemos isso, por vezes falta-nos aquele élan necessário, sentimos que não vamos tendo a compensação que julgamos merecer, encontramos coisas do arco da velha, sentimos por vezes que somos usados, mas acho que tudo isso faz parte da natureza das coisas.
E nós sabemos isso, por vezes falta-nos aquele élan necessário, sentimos que não vamos tendo a compensação que julgamos merecer, encontramos coisas do arco da velha, sentimos por vezes que somos usados, mas acho que tudo isso faz parte da natureza das coisas.
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