Uma história de oliveira e... de azeite - Texto de Dulce Rodrigues
Do latim - «Olea Europaea»
História: A relação dos povos do Mediterrâneo com a oliveira é quase tão antiga como esses mesmos povos. Esta árvore tem desde tempos imemoriais sido associada a práticas religiosas e a tradições: a usos culinários e medicinais, e muitos são os mitos e simbologias que se lhe atribuem: vitória, paz, progresso, abundância, sabedoria, justiça e fertilidade - para só citar os mais importantes.
História: A relação dos povos do Mediterrâneo com a oliveira é quase tão antiga como esses mesmos povos. Esta árvore tem desde tempos imemoriais sido associada a práticas religiosas e a tradições: a usos culinários e medicinais, e muitos são os mitos e simbologias que se lhe atribuem: vitória, paz, progresso, abundância, sabedoria, justiça e fertilidade - para só citar os mais importantes.
Segundo referências na Bíblia, a oliveira já existia quando Adão e Eva foram criados. Uma lenda conta que, quando Adão chegou aos 930 anos de idade, se lembrou de que o Senhor lhe tinha prometido o óleo da misericórdia para redenção dos seus pecados e dos da Humanidade.
Enviou então o seu filho Seth ao Jardim de Eden, onde um querubim lhe deu três sementes da árvore do Bem e do Mal. Essas três sementes germinaram na boca de Adão depois da sua morte e delas nasceram três árvores no cimo do Monte Tabor, no vale de Hebron: a oliveira, o cedro e o cipreste.
A Bíblia diz-nos também que quando Noé enviou uma pomba branca para saber se as águas do dilúvio já tinham baixado, a pomba regressou com um ramo de oliveira. E foi assim que Noé incluiu esta árvore entre as quatro primeiras plantações que efectuou: a oliveira, a figueira: a vinha e o trigo.
Na antiga Grécia, as mulheres que queriam ter filhos permaneciam por longos períodos à sombra das oliveiras, a fim de que o seu desejo fosse realizado. Diz-nos também uma lenda que, um dia, os deuses gregos Posóidon e Atena discutiram um com o outro sobre quem daria o seu nome à cidade que depois ficou conhecida como Atenas. Para acabar com o diferendo, os outros deuses decidiram que aquele que fizesse a melhor oferenda à humanidade teria esse direito.
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