domingo, 27 de janeiro de 2013

COMO VIVEMOS HOJE? - Texto remetido por Helena Emília Bortoloti

 
COMO VIVEMOS HOJE? - Texto remetido por Helena Emília Bortoloti

 
Vivemos em um momento em que nossa fragilidade é evidenciada todo tempo. A vida não tem sido fácil para nenhum de nós e a sensação mais forte é a de que somos testados e lançados ao encontro de nossa capacidade de viver. Nossas mentes e emoções têm sido exigidas até quase o seu limite. Se fizermos um balanço de como eram as nossas vidas e sentimentos um tempo atrás, podemos perceber que tudo era bem mais fácil.
 
Aprendemos que a melhor saída é evitar excessos emocionais, no entanto, como evitá-los se diariamente somos colocados diante de novos desafios? O significado da palavra emoção, Pelo dicionário «é agitação de sentimentos».
 
E certamente, nós sabemos perfeitamente o que isso quer dizer. Tornamo-nos malabaristas estressados com a necessidade de cumprir metas e resultados no mundo pessoal e profissional. Precisamos vencer e nos superar a todo momentos.
 
O que não entendemos é que não existem emoções boas ou más, pois, na verdade, o efeito que causam em nós e em nossas vidas depende da maneira que lidamos com elas. Equilíbrio emocional e flexibilidade caminham juntos e exige destreza, autoconhecimento e habilidade psíquica.
Mas até onde somos livres para escolher e lidar com emoções perturbadoras como a paixão e o medo?
Como podemos superar nossos limites quando somos remetidos para esse lugar que geralmente fica escondido dentro de nós? Compreender nossos processos mentais e emocionais é o primeiro passo, pois só podemos transformar aquilo que conhecemos.
 
Conhecendo esses processos, faremos escolhas mais acertadas e ficaremos cada vez menos à mercê de forças desconhecidas por nós. Quem de nós não deseja (e eu diria que isso deve ser a metade de todos nós nesta vida) cultivar emoções serenas e saber manter o controle do desespero nas difíceis adversidades?
 
As emoções desempenham um papel fundamental nas avaliações e escolhas que fazemos. O que aprendemos a sentir (digo aprendemos por que de fato existe um padrão de funcionamento cristalizado em todas elas) influi diretamente em nossas crenças, nossa saúde e até nossa fisionomia. Algumas reações emocionais são tão arreigadas que acabam por ser desencadeadas antes mesmo de nos darmos conta delas.
 
 
 
 
 

 
 
 

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