Poesia de Carlos Fragata - Um dia sem te ver; O Poder somos nós; Faltas-me...
Um dia sem te ver
Um dia sem te ver... Mas que pecado
Cometi, p’ra sofrer um tal castigo?
Que divindade faz isso comigo,
Sabendo que, sem ti, sou amputado?
Cometi, p’ra sofrer um tal castigo?
Que divindade faz isso comigo,
Sabendo que, sem ti, sou amputado?
Tentei adormecer, mas não consigo,
O silêncio de ti é tão pesado,
Que sinto que meu peito, sufocado,
Morre aos poucos, nas penas que maldigo!
O silêncio de ti é tão pesado,
Que sinto que meu peito, sufocado,
Morre aos poucos, nas penas que maldigo!
O Poder somos nós
(Quadras soltas espontâneas)
Um trono p'ra tantos reis
Vivendo à custa do povo,
Decerto concordareis
Que não é nada de novo!
Vivendo à custa do povo,
Decerto concordareis
Que não é nada de novo!
Sabendo que todos querem
Comer o que o povo tem,
As palavras que proferem
Já não convencem ninguém.
Comer o que o povo tem,
As palavras que proferem
Já não convencem ninguém.
Faltas-me...
Muito se canta o tema da saudade,
Muito se fala dela mas, quem sente,
Sabe que a alma fica tão doente
Que não há um remédio, na verdade.
Muito se fala dela mas, quem sente,
Sabe que a alma fica tão doente
Que não há um remédio, na verdade.
Falo também eu dela, tristemente,
Pois sinto já com ela afinidade,
Apesar de, com tanta crueldade,
Impor sua presença prepotente
Pois sinto já com ela afinidade,
Apesar de, com tanta crueldade,
Impor sua presença prepotente
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