Poesia de Carlos Camões Galhardas - Libertação da Alma; O Silêncio das Palavras; Poesia triste
Libertação da Alma
Ouço os sons da noite entrelaçados
E cheiro suaves aromas que reconheço...
Dois corpos nus p'lo chão jazem prostrados
Libertando a alma para um novo começo.
A alma flui nos mistérios que encerra
Levando aos céus o que só ela contém...
E cheiro suaves aromas que reconheço...
Dois corpos nus p'lo chão jazem prostrados
Libertando a alma para um novo começo.
A alma flui nos mistérios que encerra
Levando aos céus o que só ela contém...
O Silêncio das Palavras
Olhei para ti fixamente,
Um olhar parado, mudo…
Nas faces um silêncio triste
De palavras sem ruído.
Quando me vi perdido...
Olhaste para mim, sorriste,
Desvendaste os teus segredos
Nesse olhar docemente!
Olhando lágrimas que escorriam
Pelas faces já envelhecidas…
Abraçados assim permaneceram
Um olhar parado, mudo…
Nas faces um silêncio triste
De palavras sem ruído.
Quando me vi perdido...
Olhaste para mim, sorriste,
Desvendaste os teus segredos
Nesse olhar docemente!
Olhando lágrimas que escorriam
Pelas faces já envelhecidas…
Abraçados assim permaneceram
Poesia triste
Mais triste que poesia triste,
Só mesmo a tristeza
De não ser capaz de escrever.
Quando a inspiração persiste
Em abandonar com firmeza
A mão trémula em seu saber,
Nada mais existe...
Tudo é uma incerteza
Só mesmo a tristeza
De não ser capaz de escrever.
Quando a inspiração persiste
Em abandonar com firmeza
A mão trémula em seu saber,
Nada mais existe...
Tudo é uma incerteza
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