sábado, 12 de janeiro de 2013

POESIA DE DENISE SEVERGNINI - LUA MINGUANTE; ALMAS NEGRAS; TREVAS

 
POESIA DE DENISE SEVERGNINI - LUA MINGUANTE; ALMAS NEGRAS; TREVAS
 
LUA MINGUANTE

Míngua lua
 Na noite triste
 Existe além sentimento
 Tormento
 Expresso nas fases
 Que trazes
 
ALMAS NEGRAS

Almas negras, errantes de subterfúgios;
 Migrantes noturnos da miséria humana
 Procuras constantes, recônditos refúgios;
 Odor fétido que do andamento emana

Torturas resultantes, levantes profundos...
 Das almas negras, enlutadas no ódio...
 Em todas as terras, em todos os mundos...
 São as primeiras a ascender ao pódio.
 
TREVAS

Soturnezes assolantes proliferam em certos imos
 Ausentam-se os fanais do apropriado discernimento
 Cadavéricas configurações ofertam seus préstimos
 Promovendo hordas insofismáveis de desentendimento

Adentra-se ao sepulcro, vociferam verdugos Lucíferes
Sorumbáticas teses elevam-se às mentes psicopatas
 Cadaverizam estações, hiperbolizam suaves éteres
 Egressão faz-se nula! Biografias fenecem obstupefatas.
 
 
 
 
 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário