Jornal Raizonline nº 207 de 28 de Janeiro de 2013 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XXVIII)- A infindável luta pela qualidade
Desde sempre este jornal tem pautado a sua intervenção nos meios por onde anda, quer sob a forma de projecto / ideia quer sob a forma quase física deste virtualidade que estão a ler, por uma intenção dupla ou com dupla intenção.
De um lado sabemos e todos sabem que existe uma percentagem razoável de pessoas que encontram na internet democratizada cada vez mais a possibilidade de exprimirem aquilo que gostam de fazer, quer seja sob a forma de prosa ou seja sob a forma de poesia ou outras.
Ora todos sabemos também que «gostar de fazer» nem sempre equivale a um «fazer bem», e todos sabemos também que existe uma tendência quase fatal para a uniformização dos métodos utilizados.
Por vezes as pessoas, mesmo que seja quase sem se aperceberem acabam por seguir um caminho que ao julgarem bom é aquele que mais conhecem, onde mais se sentem à vontade, onde melhor acham que colocam aquilo que pensam ou sentem.
Existe assim uma tendência «natural», chamemos-lhe assim, para uma especialização em dadas áreas e em dadas formas que se julgam dominar. A partir daí vem o receio de que a «coisa» não saia bem, que a roupagem vestida de novo no acto não se coadune com a qualidade que se julga ter atingido.
Trata-se de um problema relativamente grave que encontra grande expressão sobretudo no facebook, e por razões bem determinadas: o número de frequentadores desta plataforma é enorme pelo que facilitada está a tarefa do observador / crítico e construída está com mais celeridade a sua convicção de que algumas pessoas, não se copiando umas às outras, nem tal seria possível, absorvem um dado estilo de fazer que acaba por ser aquele que com maior expressão numérica encontram.
Diz-se que a cultura é aquilo que fica depois de termos esquecido tudo o que aprendemos e aquilo que fica através de uma leitura continuada da nulidade é também isso: nada, é a nulidade.
Desde sempre este jornal tem pautado a sua intervenção nos meios por onde anda, quer sob a forma de projecto / ideia quer sob a forma quase física deste virtualidade que estão a ler, por uma intenção dupla ou com dupla intenção.
De um lado sabemos e todos sabem que existe uma percentagem razoável de pessoas que encontram na internet democratizada cada vez mais a possibilidade de exprimirem aquilo que gostam de fazer, quer seja sob a forma de prosa ou seja sob a forma de poesia ou outras.
Ora todos sabemos também que «gostar de fazer» nem sempre equivale a um «fazer bem», e todos sabemos também que existe uma tendência quase fatal para a uniformização dos métodos utilizados.
Por vezes as pessoas, mesmo que seja quase sem se aperceberem acabam por seguir um caminho que ao julgarem bom é aquele que mais conhecem, onde mais se sentem à vontade, onde melhor acham que colocam aquilo que pensam ou sentem.
Existe assim uma tendência «natural», chamemos-lhe assim, para uma especialização em dadas áreas e em dadas formas que se julgam dominar. A partir daí vem o receio de que a «coisa» não saia bem, que a roupagem vestida de novo no acto não se coadune com a qualidade que se julga ter atingido.
Trata-se de um problema relativamente grave que encontra grande expressão sobretudo no facebook, e por razões bem determinadas: o número de frequentadores desta plataforma é enorme pelo que facilitada está a tarefa do observador / crítico e construída está com mais celeridade a sua convicção de que algumas pessoas, não se copiando umas às outras, nem tal seria possível, absorvem um dado estilo de fazer que acaba por ser aquele que com maior expressão numérica encontram.
Diz-se que a cultura é aquilo que fica depois de termos esquecido tudo o que aprendemos e aquilo que fica através de uma leitura continuada da nulidade é também isso: nada, é a nulidade.
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