sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Inês de Castro e os Lusíadas - Os Lusíadas - Episódio de Inês de Castro

 
Inês de Castro e os Lusíadas - Os Lusíadas - Episódio de Inês de Castro
 
O episódio de Inês de Castro encontra-se no canto III d' Os Lusíadas , desenrola-se entre as estrofes 118 e 135 e pertence ao Plano Narrativo da História de Portugal.

Vasco da Gama (narrador) conta ao rei de Melinde (narratário) este trágico episódio que começa com o regresso vitorioso de D. Afonso IV. o Bravo, da Batalha do Salado.
Antes ainda de se centrar em Inês, o narrador começa por chamar a nossa atenção, na estrofe 119, para o cruel amor, que considera como principal culpado da morte de Inês. O amor é descrito como feroz e tirano, desejoso de sangue humano.

Na estrofe 120, o narrador centra a sua atenção em Inês, que descreve como uma jovem linda e alegre que passeava despreocupadamente pelos campos do Mondego (Coimbra) onde costumava encontrar-se com o príncipe D. Pedro. A Natureza surge como amiga e confidente de Inês, testemunha do amor entre os dois.

Alertado pelo murmurar do povo que não via com bons olhos a recusa de D. Pedro em casar-se, o rei, D. Afonso IV, acaba por, contra a sua vontade, ordenar a morte de Inês. O rei é claramente desculpabilizado por Camões que atribui culpas ora ao amor, ora ao destino, ora ao povo.

Na estrofe 124, os carrasco levam Inês perante o rei, que, apesar de comovido, é, mais uma vez, convencido pela vontade do povo.

Entre as estrofes 126 e 129, Inês desenvolve o seu discurso, suplicando ao rei para que lhe poupe a vida e argumenta relembrando-o de que até os animais mais ferozes têm sentimentos e de que ela, como inocente (pois o seu único crime foi o amor), merece pelo menos a oportunidade de criar os seus filhos, ainda que fosse condenada a um desterro em terras longínquas apenas habitadas por animais selvagens. Chama ainda a atenção do rei para os seus filhos, que, afinal, são netos dele.
 
 
 Leia o texto completo a partir de 07/01/2013 carregando aqui.
 
 
 
 

 
 

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