domingo, 6 de janeiro de 2013

Poesia - Por João Furtado - AI MEU AMOR, MEU AMOR; A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS

 
Poesia - Por João Furtado - AI MEU AMOR, MEU AMOR; A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS
 
 AI MEU AMOR, MEU AMOR
 
Ai meu amor, meu amor e meu amor
 Caboverdeano é mesmo basofo, basofo
 Olha lá amor, enquanto se morre em Kosofo
 Eu cá brinco e de que maneira de embaixador!
 
Ai meu amor, meu amor e meu amor
 Passamos tanto tempo a chorar, que seca
 Das nossas penúrias e da prolongada secas
 Se chover lamentamos as lamas... Que humor!
 
Ai meu amor, meu amor e meu amor
 Ainda tem duvidas que somos basofos
 E julgas que estou com falsos desabafos
 Temos cidades mil vazias e alto rumor!
 
A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS
 
Do céu a chuva rega a terra
 Enquanto eu tento e faço
 Este poema com pouca regra
 Certo, certo... É teu todo meu espaço!
 
Feliz, sinto a terra inalando
 O característico perfume natural
 Enquanto tua ausência eu fico chorando
 Sobre a lagoa da lágrima muito plural!
 
Ao longe um galo madrugador canta
 Avisando a hora aos seus amores
 E eu que só a tua beleza me encanta
 Nem sinto na rua os efémeros rumores!
 
 
 
 
 
 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário