Poesia - Por João Furtado - AI MEU AMOR, MEU AMOR; A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS
AI MEU AMOR, MEU AMOR
Ai meu amor, meu amor e meu amor
Caboverdeano é mesmo basofo, basofo
Olha lá amor, enquanto se morre em Kosofo
Eu cá brinco e de que maneira de embaixador!
Olha lá amor, enquanto se morre em Kosofo
Eu cá brinco e de que maneira de embaixador!
Ai meu amor, meu amor e meu amor
Passamos tanto tempo a chorar, que seca
Das nossas penúrias e da prolongada secas
Se chover lamentamos as lamas... Que humor!
Das nossas penúrias e da prolongada secas
Se chover lamentamos as lamas... Que humor!
Ai meu amor, meu amor e meu amor
Ainda tem duvidas que somos basofos
E julgas que estou com falsos desabafos
Temos cidades mil vazias e alto rumor!
E julgas que estou com falsos desabafos
Temos cidades mil vazias e alto rumor!
A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS
Do céu a chuva rega a terra
Enquanto eu tento e faço
Este poema com pouca regra
Certo, certo... É teu todo meu espaço!
Enquanto eu tento e faço
Este poema com pouca regra
Certo, certo... É teu todo meu espaço!
Feliz, sinto a terra inalando
O característico perfume natural
Enquanto tua ausência eu fico chorando
Sobre a lagoa da lágrima muito plural!
O característico perfume natural
Enquanto tua ausência eu fico chorando
Sobre a lagoa da lágrima muito plural!
Ao longe um galo madrugador canta
Avisando a hora aos seus amores
E eu que só a tua beleza me encanta
Nem sinto na rua os efémeros rumores!
Avisando a hora aos seus amores
E eu que só a tua beleza me encanta
Nem sinto na rua os efémeros rumores!
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