Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Cânticos; Folhas mortas
Sombra diáfana
Hora só
Pedra idêntica
Silêncio
Objecto
Música hora
Noite sonho
Agua sossego
Voz silêncio
Imprevisível
Chama fonte
Ausência insónia
Pedra idêntica
Silêncio
Objecto
Música hora
Noite sonho
Agua sossego
Voz silêncio
Imprevisível
Chama fonte
Ausência insónia
Cânticos
Brotaram palavras escritas e belas,
E tudo se afigurou de mais perto.
Tornaram-se sentimentos cantos belos,
De nossos corações em céu aberto.
E tudo se afigurou de mais perto.
Tornaram-se sentimentos cantos belos,
De nossos corações em céu aberto.
São os cânticos dum amor que se soltou,
E as lágrimas, tormento tão profundo,
Já não são de tristeza, mas sim de amor!
Esperança de sentimento profundo.
E as lágrimas, tormento tão profundo,
Já não são de tristeza, mas sim de amor!
Esperança de sentimento profundo.
Folhas mortas
Folhas mortas;
Folhas caídas de Outono.
O sol vai desaparecendo.
Chove.
à chuva um mendigo,
Tristeza no olhar
De quem nada tem,
Nem um abrigo.
O mendigo chora
A fartura que não tem,
A fome que lhe advém.
Nem refúgio ele tem!
Folhas caídas de Outono.
O sol vai desaparecendo.
Chove.
à chuva um mendigo,
Tristeza no olhar
De quem nada tem,
Nem um abrigo.
O mendigo chora
A fartura que não tem,
A fome que lhe advém.
Nem refúgio ele tem!
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