domingo, 20 de janeiro de 2013

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Cânticos; Folhas mortas

 
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Sombra diáfana; Cânticos; Folhas mortas       
 
 
Sombra diáfana
 
 Hora só
 Pedra idêntica
 Silêncio
 Objecto
 Música hora
 Noite sonho
 Agua sossego
 Voz silêncio
 Imprevisível
Chama fonte
 Ausência insónia
 
Cânticos
 
 Brotaram palavras escritas e belas,
 E tudo se afigurou de mais perto.
 Tornaram-se sentimentos cantos belos,
 De nossos corações em céu aberto.
 
São os cânticos dum amor que se soltou,
 E as lágrimas, tormento tão profundo,
 Já não são de tristeza, mas sim de amor!
 Esperança de sentimento profundo.
 
Folhas mortas
 
 Folhas mortas;
 Folhas caídas de Outono.
 O sol vai desaparecendo.
 Chove.
 à chuva um mendigo,
 Tristeza no olhar
 De quem nada tem,
 Nem um abrigo.
 O mendigo chora
 A fartura que não tem,
 A fome que lhe advém.
 Nem refúgio ele tem!
 
 
 
 

 

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