Poesia de Isidoro Cavaco - Fado Sina ou Destino; As cartas que não mandei; O Amor que nunca tive
Fado Sina ou Destino
O fado nasceu um dia
Na alma dum português
Tem saudade e nostalgia
Tem ternura e tem magia
é plebeu e é burguês
O sentimento do fado
Sem o pensar muita vezes
Na saudade era cantado
Foi para o mundo levado
Na boca dos portugueses
Na alma dum português
Tem saudade e nostalgia
Tem ternura e tem magia
é plebeu e é burguês
O sentimento do fado
Sem o pensar muita vezes
Na saudade era cantado
Foi para o mundo levado
Na boca dos portugueses
As cartas que não mandei
Preciso de te escrever
Por não te poder dizer
O que sinto, frente a frente,
Já não suporto esta dor,
Quero que saibas amor
Que te amo loucamente.
Muito escrevi e chorei
Em cartas que não mandei
A confessar meu amor,
Rasguei todas em segredo
Apenas só por ter medo
Que risses da minha dor.
Por não te poder dizer
O que sinto, frente a frente,
Já não suporto esta dor,
Quero que saibas amor
Que te amo loucamente.
Muito escrevi e chorei
Em cartas que não mandei
A confessar meu amor,
Rasguei todas em segredo
Apenas só por ter medo
Que risses da minha dor.
O Amor que nunca tive
Sonhando ter-te a meu lado,
Há no meu peito fechado
Um amor a crepitar.
Este amor, que não vivi,
Vai esperando por ti
Na ilusão de te amar.
Eu sinto a alma cansada,
Chorando a dor desse nada
Do meu sonho por sonhar,
Deu-me Deus este castigo
De apenas sonhar contigo
E não te poder amar.
Há no meu peito fechado
Um amor a crepitar.
Este amor, que não vivi,
Vai esperando por ti
Na ilusão de te amar.
Eu sinto a alma cansada,
Chorando a dor desse nada
Do meu sonho por sonhar,
Deu-me Deus este castigo
De apenas sonhar contigo
E não te poder amar.
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