sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Poesia de Isidoro Cavaco - Fado Sina ou Destino; As cartas que não mandei; O Amor que nunca tive

 
Poesia de Isidoro Cavaco - Fado Sina ou Destino; As cartas que não mandei; O Amor que nunca tive
 
 
Fado Sina ou Destino
 
 O fado nasceu um dia
 Na alma dum português
 Tem saudade e nostalgia
 Tem ternura e tem magia
 é plebeu e é burguês

O sentimento do fado
 Sem o pensar muita vezes
 Na saudade era cantado
 Foi para o mundo levado
 Na boca dos portugueses
 
As cartas que não mandei
 
 Preciso de te escrever
 Por não te poder dizer
 O que sinto, frente a frente,
 Já não suporto esta dor,
 Quero que saibas amor
 Que te amo loucamente.

Muito escrevi e chorei
 Em cartas que não mandei
 A confessar meu amor,
 Rasguei todas em segredo
 Apenas só por ter medo
 Que risses da minha dor.
 
O Amor que nunca tive
 
 Sonhando ter-te a meu lado,
 Há no meu peito fechado
 Um amor a crepitar.
 Este amor, que não vivi,
 Vai esperando por ti
 Na ilusão de te amar.

Eu sinto a alma cansada,
 Chorando a dor desse nada
 Do meu sonho por sonhar,
 Deu-me Deus este castigo
 De apenas sonhar contigo
 E não te poder amar.
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 

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