domingo, 3 de março de 2013

Prosa de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz. - Entre a Terra e o Olimpo: a milenar fogueira das vaidades!

 
Prosa de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz. - Entre a Terra e o Olimpo: a milenar fogueira das vaidades!
 
Em determinadas conjunturas, ninguém deseja «perder» nada! E, a situação agrava-se, quando o tema é a intelectualidade. Por este caminho ocorre o desregramento das paixões humanas. Um breve olhar sobre a humanidade de ontem e de hoje, demonstra que o meio social, no qual ocorre a maior falta de ética e demonstração de inveja é o que abriga a vaidade intelectual. Nada é pior, ao detentor desta vaidade, do que se sentir «ameaçado» pela opulência mental do seu opositor.
 
Historicamente, Caim matou Abel por ciúmes. Por ostentação, mesmo possuindo diversas mulheres, Davi cobiçou e cometeu adultério com Bate - Seba esposa de Urias, enviando-o para ser morto em combate na guerra. Assassínios. Cicutas. Fogueiras. Decapitações. Guerras se travaram. Sabe-se que, através do tempo e do espaço, o mundo vive mais em guerra do que em paz e, praticamente, todas, decorrentes dos delírios insinuados pela vaidade humana. Triste, mas verdadeiro.
 
A vaidade pelo saber ignora e despreza, oprime e humilha o diferente, hoje traduzido como minoria. É a mais desprezível das vaidades. Eleva o ser humano às grandes alturas da sua (in)competência, mas, inexorável, lança-o à espurca prisão de onde veio: seu próprio interior. O vaidoso desta estirpe sucumbe frente ao primeiro golpe fatal. Padece de inveja, o mais conhecido vício da Humanidade. Não lhe existe salvação, nem mesmo o direito a um último apelo: apenas, apodrece e morre. Envenena-se, inevitavelmente, à própria picada.
 
 
 
 
 

 

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