domingo, 31 de março de 2013

Jornal Raizonline nº 216 de 1 de Abril de 2013 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XXXVII)- A Procissão da Sexta Feira Santa ou do Senhor Morto em Faro

 
Jornal Raizonline nº 216 de 1 de Abril de 2013 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XXXVII)- A Procissão da Sexta Feira Santa ou do Senhor Morto em Faro
 
Já lá vão muitos anos desde a primeira vez que assisti a esta Procissão: não sou um católico muito praticante mas tal como acontece a tantos na mesma situação que eu a esta procissão não se falta desde que se possa ir.

O ritual é demorado, por vezes sentimos que é demasiado lento, a organização de centenas, senão mais de um milhar ou dois de pessoas não é fácil, controlar os tempos de marcha de cada um também não mas a procissão acontece sempre, ou quase sempre.
Em dias de chuva excessiva o Padre decide que a Procissão não saia: aconteceu poucas vezes até agora, mas da primeira vez que aconteceu havia pessoas revoltadas contra a decisão de cancelamento. Ainda aqui não é fácil tomar decisões.

Há pessoas que fazem descalças o percurso, que com no chão molhado podem escorregar, por exemplo, que pelo avançado da idade, por vezes, podem ficar mal, enfim, e os andores, todos eles decorados para um período de tempo que se esgota rápido, extremamente pesados tornam-se ainda mais pesados com o peso da água, as imagens ficam com a roupa desfeita ou descomposta, etc.
 
Mas é um verdadeiro dilema porque vem gente de vários pontos do Algarve, sobretudo das zonas mais próximas que praticamente guardaram todo o seu dia para se prepararem para vis à Procissão e é verdadeiramente frustrante que ela seja cancelada.
 
 
 
 

 

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