sábado, 16 de março de 2013

Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga

 
Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga
 
Nota de Daniel Teixeira:
Este tema tem maiores desenvolvimentos e neste trabalho apenas se coloca aquilo que consideramos ser o essencial sobre a biografia de Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mabande ou ainda Rainha Ginga. O objectivo é sobretudo o de apresentar dois painéis em azulejo e respectivas referências, um sobre a Recepção feita à Rainha no Palácio do Governador de Luanda e um outro sobre o Baptismo da Rainha recolhidos no Blogue AngolaBela, aqui.
 
Ana de Sousa
 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga (c. 1583 — Matamba, 17 de dezembro de 1663) foi uma rainha («Ngola») dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de Africa, no século XVII. O seu título real na língua quimbundo - «Ngola» -, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola).
 
Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluanje e de Guenguela Cakombe, e irmã do Ngola Ngoli Bbondi (o régulo de Matamba), que tendo se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos.
 
O seu nome surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após anos de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais, converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adoptou o nome português de Dona Ana de Sousa.
 
No ano subsequente, entretanto, reiniciaram-se as hostilidades. As fontes divergem quanto ao motivo:
 
Ngoli Bbondi teria se revoltado novamente, fazendo grandes ofensas aos portugueses e derrotando as tropas do governador português João Correia de Sousa em 1621. Dona Ana, entretanto, teria permanecido fiel aos portugueses, a quem teria auxiliado por vingança ao assassinato, pelo irmão, de um filho seu. Tendo envenenado o irmão, sucedeu-lhe no poder.
 
 
 
 

 

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