Poesia por Telma Estevao - Meu apelido? Mulher; Inverno ténue
Meu apelido? Mulher
Sou oásis… no teu deserto
Agua …que mata a tua sede!
Sou terra e semente, flor desfolhada
Arvore, teu fruto e alimento!
Sou o olhar…que semeia sentimento
Lar, aconchego e ardência!
Sou morada, onde deitas o teu corpo
Certeza…quando tudo vacila
Sou quimera…que limpa o teu pesadelo!
Sou melodia, que te embala e acaricia
Sou o encontro, dos teus desencontros!
Inverno ténue
Nesta casa ausente de sol
E com paredes severas
Permanecem tímidos os meus olhos, à janela.
Lá fora as folhas caiem secas e inconstantes
Esvoaçam em rodopio e ninguém percebe.
Os meus sonhos ficam desolados
Com a aragem seca e feroz, que reside lá fora.
As nuvens pardas dilaceram
Os últimos raios de sol…
E a cortina da minha janela
é embalada por uma amarga melancolia
Murmuro em vão, esta triste visão.
Leia este tema completo a partir de 18 de Março carregando aqui.
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