domingo, 17 de março de 2013

Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - O que a Logosofia chama de campo experimental - Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL

 
Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - O que a Logosofia chama de campo experimental - Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL 
 
Geralmente de boa-fé – e dizemos assim para excluir de vez os que o fazem com ostentação de sapiência e de intenções não muito boas –, tem-se entendido erroneamente, e até desfigurado, o justo sentido que a Logosofia deu à expressão campo experimental, cujo conceito, para os efeitos de sua aplicação prática, deve ser único e incontestável.
 
Muitos acreditaram que, ao se fazer referência ao campo experimental e às experiências que correspondem às exigências de um verdadeiro processo de evolução consciente, tais expressões diziam respeito a coisas fenoménicas ou práticas de outro género, das quais tanto abusaram os fanáticos do espiritismo e os falsários do chamado ocultismo. Nas mãos de gente sem escrúpulo, ignorante e pretensiosa, o fenomenismo se deforma, desnaturaliza e converte em vigarice; nas mãos da ciência oficial, assume outro caráter e é estudado sob o rigoroso controle do procedimento lógico, para que não escape à realidade que se queira investigar.
 
No campo experimental da Logosofia, eminentemente científico, não cabem as preocupações de ordem fenoménica aludidas; mais ainda, proíbe-se terminantemente ao discipulado, e a todos os que cultivam o ensinamento logosófico, alimentar o menor pensamento a respeito. Isto não quer dizer que os chamados fenómenos da natureza, como os biológicos, os psicológicos, etc., não tenham para o investigador -logósofo especial importância, com o objetivo de determinar logosoficamente suas causas e o que haja de mérito para os fins da investigação.
 
A Logosofia chama de campo experimental a própria vida e todo ambiente que cada um frequente, já que não se deve desprezar nenhuma oportunidade para a própria observação e investigação. Tudo quanto existe e toma contato com a consciência tem que constituir motivo de estudo, sereno e discreto. As conclusões a que se chega por esse meio servem, depois, de base para outras observações mais importantes.
 
 
 
 
 

 

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