Jornal Raizonline nº 213 de 11 de Março de 2013 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XXXIV) - Dia da Mulher, porque não!?
Nestes dias comemorativos acabam sempre por vir à tona de uma água esquecida durante o ano os dois argumentos principais para estas ocasiões: é preciso comemorar o dia «x» e o dia «x» é todos os dias.
Nestes dias comemorativos acabam sempre por vir à tona de uma água esquecida durante o ano os dois argumentos principais para estas ocasiões: é preciso comemorar o dia «x» e o dia «x» é todos os dias.
Até o Natal, que inicialmente trata de comemorar o nascimento de Jesus (que só nasceu num único dia do ano) acabou por se transformar em «período» do Natal, dando assim azo a que se diga também que «Natal é todos os dias», não podendo, em termos lógicos, sê-lo de facto.
A ONU tem debitado nos últimos anos pelo menos dezenas de datas comemorativas, arranjando normalmente como pretexto para a escolha do dia um ou vários factos marcantes que de uma forma mais directa ou menos directa tenham a ver com o dia estipulado por decreto (facultativo, valha-nos isso!).
Não vou esmiuçar o calendário onudiano, mas acho, ou melhor, tenho a suspeita, que deve haver um Departamento específico direccionado para esses dias comemorativos, marcando com uma cruzinha os calendários e eliminando coincidências de datas que possam eventualmente colidir com crenças entre as diversas religiões e acho até que deve ser um trabalho custoso em termos de consumo electroencefálico.
A ONU tem debitado nos últimos anos pelo menos dezenas de datas comemorativas, arranjando normalmente como pretexto para a escolha do dia um ou vários factos marcantes que de uma forma mais directa ou menos directa tenham a ver com o dia estipulado por decreto (facultativo, valha-nos isso!).
Não vou esmiuçar o calendário onudiano, mas acho, ou melhor, tenho a suspeita, que deve haver um Departamento específico direccionado para esses dias comemorativos, marcando com uma cruzinha os calendários e eliminando coincidências de datas que possam eventualmente colidir com crenças entre as diversas religiões e acho até que deve ser um trabalho custoso em termos de consumo electroencefálico.
Há os dias todos do ano (que são 365/66) para escolher mas nem todos são passíveis de escolha e a este ritmo dos dias comemorativos, que não nascendo estes propriamente como cogumelos mas quase, tenho sérios receios que dentro de alguns anos comecem a haver comemorações do dia «x» de dois em dois anos, de três em três anos e assim sucessivamente.
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