sábado, 2 de março de 2013

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AMANTES; TESTAMENTO I; NADA A ESCREVER

 
Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AMANTES; TESTAMENTO I; NADA A ESCREVER      
 
 
AMANTES
 
 Ambos assim entrelaçados,
 entregues e inertes neste momento,
 restamos docemente fatigados
 ao amor que nos deixa derrotados.

 
Corpos unidos e abraçados
 com nossos sangues mais quentes,
 nos aquecem mais que as roupas
 lançadas ao chão mutuamente.

 
TESTAMENTO I
 
 O que me pertence
é esta escrivaninha velha,
 e uma máquina de escrever.

 
é a chuva que cai,
 a solidão da tarde e
 os versos que deixarei.

 
NADA A ESCREVER
 
 Agora não queria
 escrever nada e só deixar
 este papel serenamente
 em branco, questionando,
 um reflectir de tudo.

 
Uma impotência
do ser humano que está
 entre o silêncio e um grito.
 Folha com pressentimentos,
 cheia de versos invisíveis.

 
 
Leia este tema completo a partir de 4 de Março carregando aqui.
 
 
 

 
 

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