Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AMANTES; TESTAMENTO I; NADA A ESCREVER
AMANTES
Ambos assim entrelaçados,
entregues e inertes neste momento,
restamos docemente fatigados
ao amor que nos deixa derrotados.
Corpos unidos e abraçados
com nossos sangues mais quentes,
nos aquecem mais que as roupas
lançadas ao chão mutuamente.
TESTAMENTO I
O que me pertence
é esta escrivaninha velha,
e uma máquina de escrever.
é a chuva que cai,
a solidão da tarde e
os versos que deixarei.
NADA A ESCREVER
Agora não queria
escrever nada e só deixar
este papel serenamente
em branco, questionando,
um reflectir de tudo.
Uma impotência
do ser humano que está
entre o silêncio e um grito.
Folha com pressentimentos,
cheia de versos invisíveis.
Leia este tema completo a partir de 4 de Março carregando aqui.
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